Sim, é verdade, eu sei que anda meio mundo contente com a chegada do PETZI e a outra metade a bater palmas. E eu faço orgulhosamente parte da metade que ficou não só contente, mas que levou também com um estaladão de nostalgia em cima, do qual ainda estou a tentar recuperar.
O PETZI era daquelas personagens da minha infância que esteve escondido, provavelmente nos últimos 30 anos, num recanto esconso qualquer do meu cérebro, daqueles que estão carregadinhos de teias de aranha, e, de repente, como que por golpe de magia, me aparece à frente a fazer recordar as férias de Verão que pareciam não acabar nunca, os jogos de escondidas no pátio do prédio, o genérico da Casa da Pradaria ou as manhãs enroscada no sofá da sala, a chorar copiosamente enquanto via o Marco a correr atrás da mãe, embalada ao som da voz do Vasco Granja ou do raio da música das baleias do Roberto Carlos que a minha mãe insistia em ouvir.
E sim, estão todos - sem excepção -, proibidos de vir aqui lembrar em que década é que o PETZI esteve por cá.
Agora tragam-me lenços que vou ali chorar e já venho. E não é por causa do Marco.
Ai que nostalgia...
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