sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Um doce.


Chocada.


Que notícia tão apropriada para ser veiculada no "Dia dos Horrores"...

Assim, de repente, ocorrem-me mil e uma formas de acabar com estas estatísticas hediondas num instantinho. E sem quaisquer custas judiciais.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sobre o dia de hoje.


Eu podia vir aqui deixar sugestões de disfarces de Halloween ou de decorações de Outono DIY, mas hoje assinala-se o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama e tal como a equipa da Rádio Comercial fez questão de lembrar a data de forma divertida, eu também achei por bem vir aqui dizer qualquer coisa.

E o que tenho para contar é muito simples. Hoje fui almoçar com uma amiga que passou por esta experiência recentemente, tirou os peitos e felizmente faz parte daquela percentagem de casos de sucesso.

Conto-vos em três linhas o caso dela. Tinha antecedentes na família e por isso era vigiada com regularidade. No entanto, há cerca de 4 anos, falhou uma das consultas de rotina porque estava a planear uma volta ao mundo (sim, leram bem, uma viagem de volta ao mundo que durou algumas semanas) e acabou por se desleixar um pouco com os timings.

Quando, no regresso, marcou a consulta, confirmou-se. Encheu-se de coragem e lutou. Lutou muito. Combateu os enjoos, os vómitos, o cansaço, as náuseas, as dores, com todas as forças que tinha. "Chorava 5 minutos na casa de banho e depois saia de cabeça levantada. Eu tinha de ter forças. Não podia deixar que o meu marido e o meu filho me vissem a ir abaixo", confessou-me durante o almoço.

A Ana é uma mulher de coragem. Acho que não me engano se disser que é a minha amiga mais corajosa. Ainda hoje, quando me lembro do processo por que passou, fico surpreendida com a força e resiliência com que combateu a doença. Vou admirá-la sempre por isso.

E também é  por isso que hoje faço este post. Não só para, à minha maneira, homenagear a sua coragem, mas também para lembrar que devemos estar atentos aos sinais de alerta que podem consultar aqui. Infelizmente não acontece só aos outros.
 
No entretanto, espreitem o "The Scar Project", um trabalho impressionante de David Jay, o fotógrafo de moda responsável pelos retratos de jovens sobreviventes de cancro da mama, todas entre os 18 e os 35 anos.

A mulher do metro.

 
É frequente fazer a viagem de metro com esta mulher que vêem aqui em cima, de vestido azul. Andará pelos 60 e tal anos, é a típica "mãe de família" que imaginamos a fazer compras na mercearia, a preparar o jantar ou a passear os netos. Podia ser minha mãe.
 
Sucede que esta mulher é diferente das outras, isto é, daquilo que esperamos ver nas mulheres da sua idade. Viaja sempre a ouvir música com auriculares, abana a cabeça ao som do ritmo e bate com o pé, alheada dos olhares que a seguem na carruagem. Por vezes, ainda a consigo ouvir a cantarolar baixinho.
 
É evidente que não passa despercebida. Convenhamos que não é usual vermos senhoras a ouvir música em transportes públicos, enquanto baloiçam o corpo descontraidamente. Durante aqueles dez minutos de viagem, fico a observá-la sem ela perceber. Na verdade, não é tarefa difícil porque ela estará algures, a viajar para onde aquelas músicas a levam.
 
Pelos olhares de soslaio, percebe-se que haverá gente que pensa que ela não bate bem da cabeça. Eu cá gosto de a ver. Hoje, vinha de pé, a ouvir música e a ler um livro. Nem por isso deixava de bater o pé. Trazia pulseiras azuis e um colar a combinar. É frequente usar pulseiras. Sempre diferentes, a combinar com as cores dos vestidos. E eu fico ali, a observá-la, enquanto penso que quando tiver aquela idade, também vou querer ter vontade de, todos os dias, escolher uma pulseira a combinar com a cor do vestido.  
  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

É de mim...


... ou a actriz Maria João Pinho (Amélia Queiroz, em "Mar Salgado") é igual à Marisa Liz?!?

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pudera...


... meias até ao joelho não combinam com tensão sexual.

Tão bom que até parece mentira.


Quem lida com clientes, certamente vai achar a mesma graça que eu achei quando esbarrei com isto.

Tão bom que quase nos faz esquecer que ainda é terça-feira. Para rirem até tombar, cusquem o link, mas se os vossos clientes não vos permitirem ter tempo para isso, aqui fica o meu top 10:


E o rabinho lavado com água de malvas?


A tua mulher leva a vida inteira a aturar-te e também diz que o teu salário nunca chega...


Pena que não tivesses achado estúpido o momento em que decidiste contratar-nos.


Eu também queria que tivesses um pouco mais de neurónios.

 
Por favor, reforma-te.


Essa estupidez é mesmo tua, certo?

 
E eu precisava que, entretanto, fosses atropelado por uma carrinha de caixa aberta.

 
Eu queria era que a NASA te enfaixasse e metesse na próxima missão tripulada a Marte. 


Eu preciso de férias que estou fartinha de te aturar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eu sei que é uma merdice.

 
Das coisas mais chatas que tive de fazer desde que Baby Caco nasceu foi levá-lo às vacinas. A angústia que me invade desde o momento em que o acordo, que vai crescendo à medida que o visto e o meto no carro enquanto me esforço para rir e fazer de conta que estamos de malas aviadas a partir para um fim de semana na Eurodisney - para que não suspeite, um segundo que seja, aquilo que o espera -, até à altura em que o tento enganar para a enfermeira fazer o trabalho dela, faz-me sentir uma verdadeira carrasca e está no topo das experiências mais angustiantes que tive de partilhar com ele nestes 21 meses.
 
Sim, eu sei que isto é uma merdice, que este desabafo além de infantil também é ridículo e que devia dar graças a Deus por não ter passado por nada realmente grave, mas o certo é que desde que na última consulta a médica inventou mais uma vacina (estando eu convencida de que a próxima seria só aos 5 anos) e ainda por cima uma tal de anti-meningococo - nome que, convenhamos, não augura nada de bom - tenho andado a engonhar a marcação como o Diabo foge da cruz.
 
Hoje ganhei coragem e marquei para amanhã, às 8h00. São 12h18 e eu já estou aqui com o coração apertado, a pensar porque raio não inventam uma maneira de eu poder levar a vacina por ele. Sim, é uma merdice, eu sei, mas o certo é que é uma merdice suficiente para me fazer sentir um rato de esgoto.
 
E não. Não quero pensar no dia em que me aparecer em casa a chorar porque a namorada o deixou. Só espero que, depois disso, ela tenha o bom senso de emigrar. E para um sítio que, no mínimo, fique um pouco mais longe do que ....Vénus.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Xiiiii!!!!!

 
E a vontade que eu tenho de ir a correr desenfreadamente, passando por cima de tudo e de todos, para comprar o novo perfume da Cristina Ferreira?!?
 
(...)
 
(...)
 
É... nenhuma.
 
P.S - Sou só eu que acho que nesta foto ela parece estar a dormir em pé, enquanto lhe dizem: "Vá, agora fecha os olhos e tenta, de uma vez por todas, fazer um ar sensual que daqui a pouco é noite e ainda andamos nisto?".

Separados à nascença.


Sobre as vidas dos outros.


Já aqui comentei o quanto gosto de viajar em transportes públicos e passar o tempo a observar, a ver as pessoas que entram e saem, a imaginar as suas vidas, o que fazem, com quem vivem, do que gostam, que segredos guardam com elas. Da minha vida sei eu, mas há dois momentos por dia em que também me perco a imaginar a dos outros.

Cena 1
 
Cerca de 30 anos, sexo masculino, cabelo bastante curto dos lados e um pouco mais comprido em cima, um brinco, óculos de massa preta, casaco preto de couro, sweatshirt com o rato Mickey, calças de ganga pretas usadas, All Star pretos. Pernas cruzadas, telemóvel numa mão enquanto a outra bailava demasiadamente alegre ao som da conversa:
 
Fizeste peixe? Como "qual peixe"?!? Os bifes de atum que deixei a descongelar na bancada...Puseste a roupa a lavar? E detergente? Puseste? Viste se o meu irmão já tinha posto? Às vezes ele põe o detergente lá no recipiente, mas não liga a máquina... Olha que está a acabar... o próximo são vocês a comprar... e papel higiénico? Viste se havia? Acho que também está no fim.. Agora vou para o aeroporto... a ver se a TAP não nos lixa desta vez... Olha, espera... estás na net? Vai lá ver no site da ANA a ver se já chegou... Então não sabes que no site da ANA dá para ver? Metes ANA ponto pt e depois metes o aeroporto de chegada e partida... põe Estocolomo... espera... agora não oiço nada... quê? tou no metro... então pronto... está a horas, ainda vou a tempo. Ãããhhh? Já chegou? Está bem, mas o tempo de aterrar e ir buscar as malas, já eu lá cheguei.. O quê? Não, não oiço nada... Pode estar a aterrar ou já aterrou? Pronto, está bem, não oiço... Olha, não contes comigo para jantar". 
 
Cena 2
 
Sentada no autocarro, tenho à minha frente um homem a mandar sms´s. Só lhe vejo a cabeça, o rosto de perfil e o ecrã do telemóvel. Percebo que está a trocar mensagens enquanto sorri. Aquele sorriso meio aparvalhado de quem está apaixonado ou a fazer alguma. Não resisto e tento ler:
 
Também tenho saudades. Quando o vento chegar até ti sou eu que te levo um beijo para te aconchegar.
 
A mensagem seguiu para uma tal de Ana Baptista. Segundos depois, vejo-o deslizar os dedos pela lista de contactos. Entre a Ana, a Amélia, o Augusto e o Álvaro, estava também alguém chamado Amor.    

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

E o que é que eu acho que tem a Renée?

 
Nada. Eu cá acho que o que lhe aconteceu foi o que acontece a todos nós e que dá pelo nome de envelhecer, circunstância que, neste caso, terá ocorrido simultaneamente com outro facto igualmente começado por "e" - que muitos de nós também gostaria que lhe acontecesse - a que se chama emagrecer. 
 
Quando olhei para estas imagens e vi meio mundo a associar esta transformação ao milagre da evolução estética, pensei que não me recordo de ver casos de plásticas em que as pessoas ficassem a parecer mais velhas.... Vejo caras inchadas, bochechas onde não existiam, peles esticadas, lábios altamente inflacionados, mas não tenho memória de nenhuma cirurgia estética em que o visado ficasse a parecer ter mais dez anos em cima...
 
E assim de repente veio-me à cabeça o dia em que abri uma revista e fiquei de queixo caído porque, no lugar onde eu esperava ver "este" Jorge Gabriel:
 
 
 
 
... dei de caras com o "novo" Jorge Gabriel que, segundo me constou, teve um problema de saúde que o obrigou a perder peso, ficando, num curto espaço de tempo, com este aspecto: 

 
 
 


Na Renée, vejo o mesmo nariz, os mesmos lábios, mas muito mais rugas e menos bochechas. Deixo, no entanto, uma pequena ressalva em relação ao olhar que me parece um pouco diferente e sobre o qual reconheço que possa ter sido alvo de algum lifting. 
 
Bom, mas o importante nesta história é que, segundo ela própria diz, sente-se saudável e feliz.
 
E no fundo, convenhamos, não é apenas isso que interessa?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Da perda.


25 dias. Faltavam 25 dias para fazeres 102 anos. Foi em Agosto, na festa da aldeia, que te vi pela última vez ainda com saúde. Sempre pensei que íamos soprar as velas outra vez. Todos os anos achávamos que se calhar era o último, mas no Verão tive a certeza que não. Tive que a certeza que ainda te teríamos cá.
 
Subi as escadas de pedra e lá estavas, sentado na cadeira a ver a mesma paisagem de sempre, desde que os joelhos deixaram de te permitir ir para onde querias. Perguntei-te pela tia. Queria dizer-lhe que afinal íamos lá almoçar. Disseste-me que ainda agora a tinhas visto. "Se calhar foi às galinhas". Não a encontrei e pedi-te para dizeres que pusesse mais dois pratos na mesa.
 
Quando voltei, confirmei se tinhas dado o recado. Claro que sim. A tua cabeça esteve sempre melhor do que a minha. Até ao fim.
 
Podem dizer-me que viveste muito mais do que é normal, que é a vida, que agora estás em paz e que tive sorte em poder ter-te cá durante tanto tempo, em teres ficado para conhecer o meu filho ou para estares ao meu lado no dia do meu casamento. Mas nada disso serve para me tirar esta dor.
 
Serás sempre o meu maior exemplo de integridade, honestidade, de força e resiliência. Um homem lindo. O meu herói.

 Nos últimos anos, vivia com medo deste momento. Do dia em que fosses embora para fazer a tal "viagem" de que tanto falavas, sempre que te sentias menos bem. Desconfiavas dos anos ímpares, do "pernão" como lhe chamavas. Afinal foste embora a 18 de outubro de 2014. Um ano par, num dia e num mês par. Trocaram-te as voltas. Talvez fosse mais fácil se te apanhassem desprevenido.
 
Quando percebi que era a sério, fui despedir-me de ti. Pela primeira vez, vi-te em sofrimento. Agarrei-me ao teu peito frágil e seco, encostei os lábios na tua cabeça e ficamos ali. Cheiravas tão bem. Acho que consegui que não percebesses a minha angústia. Queria que aquilo não parecesse uma despedida, embora os dois soubéssemos que era. Desta vez, era.

Pedi-te para fazeres um esforço para comer, que só assim irias recuperar. Disseste-me que já estavas a fazer o teu caminho, que já não tinha retorno. E eu fingi. Fingi que não acreditava naquilo. Fingi que tudo ia ficar bem e que nos íamos voltar a ver.
 
Arranjei assuntos para desanuviar. Para ajudar no fingimento. Pedi para te trocarem a televisão do quarto. A da sala tem um ecrã maior. Entre os gemidos, disseste-me que naquela o Fernando Mendes já não cabia. E eu admirei-me.... como é que, apesar de tudo, ainda conseguias brincar.
 
Quando saí, perguntaste-me  porque é que já ia embora se no dia seguinte era domingo. Disse-te que tinha de fazer os 400 quilómetros que nos separavam, sem deixar de me surpreender como é que, há tantos dias numa cama, ainda tinhas noção dos dias da semana. A culpa é da lucidez que nunca te abandonou. Que sempre nos orgulhou mas que agora, neste estado, só avolumava a minha angústia. Preferia que não soubesses. Preferia que não sentisses.

Nunca quiseste dar trabalho, apesar de toda a vida te teres dedicado a ele. A prova é que só deixaste de conduzir o teu tractor aos 99 anos, quando já não podias mais. Vivias angustiado com o incómodo que achavas que davas a quem tão bem tratava de ti.

Vivo a três horas e meia de distância e soube que foste embora às 8h30 deste sábado. Não tive de faltar ao emprego. Não falhei aquela consulta importante que tinha marcada há meses para dia 18 de outubro, às 11h00. Quase parece que escolheste  o dia e a hora para não mexer com as minhas rotinas e "obrigações". Talvez não quisesses "dar-me trabalho".
 
Partiste aos 101 anos. Não sei para onde, nem com quem estás. Disseram-me que levaste contigo a camisola interior que te dei no Natal e deste-me um sinal ao qual me agarro com todas as forças para acreditar que ainda existes. Que isto não acabou aqui.  
 
Desta vez estavas certo. Chegou mesmo a hora de fazeres o teu caminho.  E eu fico aqui, perdida, desorientada, sem saber onde vou buscar forças para seguir com o meu.
 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Da série "Havia mesmo necessidade?"

Atenção. A partir de hoje...


Já se estivermos a falar de funcionários da segurança social, é aplicada uma multa no valor do salário do autor da façanha; caso se trate de um funcionário de um estabelecimento escolar público, a pena compreende duas horas de trabalho semanais a varrer as ruas que dão acesso à escola; no caso de um funcionário do tribunal, o castigo pode chegar ao limite de expulsão do País, dependendo da gravidade do insulto.
 
Assim como assim, vou mas é tratar de saber qual a pena de dar umas lambadas nos funcionários camarários, porque suspeito que é bem capaz de me vir a dar jeito...

True. Verdad. Vrai. Verità. Certinho e direitinho.


Aqui e na China.

Por Tutatis!!


Por estes dias, e até ao Natal, esta coisa verde aqui em cima vai estar depositada na Place Vêndome que, para quem não conhece, é aquela praça linda de morrer que está em frente ao hotel Ritz, juntamente com algumas das joalharias mais luxuosas de Paris, que a tornam num dos locais mais elegantes e requintados da cidade (foi aqui que me cruzei com o Lenny Kravitz, corria o inverno de 1999). 
 
Apesar de isto me parecer mais um peão de xadrez mal amanhado, ou um daqueles "cones" que se enfiam nas extremidades das barras que seguram os cortinados, na verdade, trata-se de uma obra de arte insuflável, chamada "Tree", com 24 metros de altura.
 
A ideia era que se parecesse com uma árvore natalícia, sem enfeites nem luzinhas, e foi ali colocada para assinalar a Feira Internacional de Arte Contemporânea, que decorre em Paris entre 23 e 26 de outubro, e a inauguração da primeira exposição de McCarthy, o artista americano responsável por esta obra prima. 
 
Segundo consta, tem dado origem a uma celeuma danada porque alguns franceses acham que se assemelha a um brinquedo sexual, devido ao seu "formato fálico". Eu cá não sei com o que é que eles brincam por lá, mas parece-me a mim, que se é com algo parecido com isto, deve haver brincadeiras a acabar mal...
 
Serve isto para dizer que muitas vezes achamos que lá fora é que é e blá, blá, blá, mas isto faz-me lembrar a euforia que se vivia em Paris por causa da expectativa em torno das decorações da passagem do milénio (quem anda por aqui há algum tempo, já sabe que Miss Caco viveu na cidade das luzes durante esse ano) e vai-se a ver, no final,  limitaram-se a cobrir as árvores da avenida dos Champs-Élysées com uma espécie de rede que mais parecia um mosquiteiro (ou um moustiquaire, que fica mais fino) e umas luzes à volta, com um laço a arrematar.
 
E foi isto. Até a igreja da minha aldeia consegue ter uma decoração mais bonita na missa do Galo.
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Não mete árbitros, nem apitos, mas também é um caso de Fruta.

 
Para quem tem andado literalmente a dormir e ainda não provou esta verdadeira delícia dos deuses, toca a  meter um lembrete na lista de compras do Continente, sem antes bater palminhas à Frueat, a empresa responsável por esta maravilha que basicamente consiste numa espécie de snacks de fruta crocante, desidratada, 100% naturais, sem adição de açúcar, corantes ou conservantes.

Miss Caco só ainda provou os de maçã, mas ficou rendida. As palminhas são também para comemorar isto que, convenhamos, também nos enche de orgulho e não é menos importante. 

Já abriram as candidaturas!

 
Está prontinho para chegar! Diz que vai ser em Janeiro, na SIC, e apesar de ainda não serem conhecidos os cinco "tubarões" que vão avaliar as ideias de negócios, as candidaturas já estão abertas aqui.
 
Por isso, tu aí, que estás fartinho de ouvir o boss a chatear-te com os resultados, de aturar clientes que não sabem o que querem ou colegas de trabalho, daqueles a quem dá-los de comer aos tubarões ainda era pouco, se pensas que tens uma ideia de negócio escandalosamente brilhante, põe-te já a mexer que as inscrições são limitadas.
 
Eu que, até ver, ainda não me enquadro em todas as alíneas deste perfil (eu disse "todas")  nem tenho um projecto fabulástico em mente, fico-me por aqui sentadinha, a ver.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Das questões que parecem menores, mas que, vendo bem, até nem são.


Bem sei que podia vir para aqui falar de questões pertinentes da actualidade, como o ébola, o granel do Citius, o palhaço do Crato, a parvoíce em torno das coxas da Jessica Athayde ou as alterações no IRS, mas o que me está mesmo a apetecer é dizer-vos que encontrei uma escova de dentes absolutamente PERFEITA.
 
Esqueçam as escovas eléctricas que dão a sensação que limpam tudo até ao hipotálamo, enquanto executam a proeza de nos rebentar com a cabeça em três tempos. O que vos falo é de uma escova que é um verdadeiro achado, ao alcance de uma qualquer ida ao supermercado.
 
É esta aqui dos 360 º. Pode parecer uma questão menor, mas experimentem e depois falamos. 
 
P.S. - Se alguém conhecer alguém que por sua vez conheça alguém que trabalhe no marketing da Colgate, favor encaminhar este post que já são quase 18h30 e está na hora disto começar a render.

Ficaram todos bem, mas...


... verdade seja dita, o Markl está um poço de charme.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Das ironias do destino.


Pessoas normais, que têm vidas de gente normal, daquelas em que podem ir ao cinema quando vos der na real gana, sem ter de pensar onde vão deixar o bebé, fiquem a saber que estreou ontem o último filme do ator Robin Williams que, como sabeis, se suicidou em Agosto, aos 63 anos.
 
Em “Aproveita a Vida Henry Altmann”, Robin Williams desempenha o papel de “Henry Altmann”, um homem sempre zangado com o mundo que, durante uma consulta e depois de fazer muita pressão junto da médica (Mila Kunis, a miúda do "Cisne Negro") fica a saber que tem um aneurisma cerebral que lhe permitirá ter apenas mais 90 minutos de vida.
 
No pouco tempo que acredita ter, Henry inicia uma jornada de redenção na tentativa de corrigir os seus erros, tentando reconciliar-se com antigos amigos, com o irmão, com a mulher e com o filho, enquanto a médica corre o mundo atrás dele, desesperada, porque na verdade, mandou os 90 minutos para ar só porque já não o podia ouvir.

Os mais supersticiosos vão gostar de saber que, após a sua morte, diz que um dos excertos do filme tornou-se viral, especulando-se que o ator tinha previsto o que iria acontecer, ao afirmar que a sua lápide teria as datas 1951 – 2014 (isto ficava mesmo bem era com uma musiquinha de fundo daquelas estilo Hitchcock).
 
Look at the trailer aqui que não pagam mais por isso.
 
Agora ide e depois vinde cá contar o que vos pareceu. Antes disso, por favor, fechem a porta porque está uma corrente de ar danada e tenho a garganta num oito desde segunda-feira.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Bryan, não te preocupes. Prometo que fica para a próxima.

 
Parece que o Bryan Adams que, para quem não sabe, também é fotógrafo nas horas vagas, foi convidado pela revista Vogue a fotografar cinco fadistas portuguesas, no âmbito do 12º aniversário da revista.
 
Para quem não viu, o resultado é o que vemos neste post. Quanto a mim, a Carminho foi quem saiu mais favorecida, se bem que a Cuca Roseta também tem ali qualquer coisa de Penélope Cruz que não lhe fica nada mal. Já da Ana Moura, que eu acho que tem imenso charme, confesso que esperava mais.
 
Aqui entre nós, que ninguém nos ouve, o Bryan ainda insistiu em incluir Miss Caco na coleção, mas a revista não aceitou alegando - imagine-se - que não canto um chavelho. Claro está que nunca me ouviram cantar o genérico do Ruca, mas isso não lhes interessa dizer.
 
Enfim, uma cambada de gente invejosa, é o que é...    
 
 



 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Só para o caso...

 
... de passarem por mim na rua e não me reconhecerem, ficam a saber que é por ter, finalmente, cortado o cabelo. O resultado é, mais ou menos, parecido com este.