segunda-feira, 20 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Passei por aqui
Crónica de uma noite atribulada
Hoje passou o dia impecável. E eu - santa ingenuidade - a achar que era das massagens e que agora que tinha descoberto o antídoto, estava tudo resolvido. Ao fim da tarde, apesar de não se queixar, voltei a fazer uma massagem, na esperança de ter uma noite descansada. É nesta altura que percebo que se cagou. Maravilha. Vai ser uma noite santa. Abro o body e vejo que transbordou. Foi por pouco. Mais 5 cm e chegava ao pescoço. Toca a mudar a roupa e a meter tudo no bidé para lavar à mão porque este foi de um calibre de meter inveja ao Shrek.
Segundo round. Volto a adormecê-lo. Ao fim de meia hora, pouso-o na cama, mais uma vez em câmara lenta. Ele ficou. Quieto. Só respira. Subo o cobertor lentamente e meto-lhe as mãos geladas por baixo do lençol, na esperança que assim fique. Sem mexer. Quietinho. Viro-me lentamente em direcção à minha cama, arrumo as tralhas na mesa de cabeceira para o biberon das 6h e quando me preparo para me deitar, ganho coragem e decido olhar para trás. Está de olho aberto, a gesticular descontroladamente, de braços no ar como se estivesse num concerto da Ivete Sangalo, e a mandar valentes sardas com os punhos no berço. Às vezes ri-se. Dizem que é para os anjinhos. E eu fico a pensar que não. Que ele deve é estar a rir-se para o demónio que entretanto se apoderou de mim.
Nota: Só para dizer que não percebo porque raio este post está todo desformatado.
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