E quando andamos há três meses a preparar uma proposta e o cliente diz que quer receber outra opção mais premium? E quando avisamos que isso vai fazer disparar o orçamento (já sabendo que eles não têm budget), mas ele insiste que quer a nova proposta orçamentada? E quando passamos mais duas semanas a reformular a proposta e eis que o cliente diz que está a tentar uma parceria para reduzir custos (e nós, carecas de saber que isso não vai avançar), sendo que, uma semana depois, confirma que (surprise!!) não é possível realizar a parceria e que não tem orçamento suficiente?.
E quando, não contente com isso, tem a p%&a da lata de perguntar se ainda é possível voltar à proposta inicial (já depois de termos cancelado todos os parceiros e de os termos deixado três semanas com as equipas em stand-by à espera de uma resposta)?
É nesta altura que, depois de passar uma noite sem dormir, engolimos uma família de sapos, fazemos uma carrada de telefonemas e confirmamos que, afinal - pasme-se -, ainda é possível. E é precisamente neste momento que o cliente manda um e-mail a dizer que lamenta, mas decidiu não avançar.
E agora estou a aqui a respirar fundo e a rezar para que não me ligue nas próximas três horas, caso contrário, não me ocorre outra coisa mais simpática para lhe dizer do que a que encontram na imagem. É isso ou três balázios no meio da testa que, a meu ver, é capaz de ser uma opção bem mais premium. Resta saber se tenho orçamento.