quarta-feira, 25 de maio de 2016

A ciência não pára de nos surpreender.


Que orgulho saber que o primeiro transplante de cabeça acaba de ser realizado em Portugal.
Não sei de quem é o corpo, mas não há dúvida que o João Paulo Rodrigues ficou a ganhar.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Não custa tentar.


Reacção de Baby Caco quando o levei à árvore das chupetas:

A- Tanta roupa para passar e tu aqui a perder o teu tempo;

 B- A trepadeira da vizinha do r/c esq tem melhor aspecto que isto;

 C- Podes juntá - las todas, mandar lavar a 90 graus que sou menino para lhes dar uso até 2027.

É sempre bom fazer amigos.


Olá, chamo-me Débora, sou condutora de pesados, fiz depilação definitiva ao buço, gosto de sandes de courato e fui Miss Trumps em 2015.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Não consigo ir de fim de semana sem dizer:

 

O CACO ESTÁ LIIIIIINNNNODDDDDDOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!

P.S.- Quando são os Globos de Ouro dos blogues???? Quando são???!??

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Três anos depois, continuo a enganar-vos.

 

Então, mas a barraca fez três anos no início do mês e eu esqueci de comemorar a efeméride, valha-me Deus?!? Então e não há uma alma aí desse lado que me alerte para isto? É tudo muito bonito, sim senhor, mas é para ir ali aos "Favoritos", espreitar as balelas que venho para aqui dizer, e depois vão à vossa vida, sem ter responsabilidades de nada, não é?. Assim também eu.
 
Pronto. Agora que levaram a "chazada", isto quer dizer que num há um bolo, num há um confeti, num há um raio de um passatempo (a bem dizer, nunca houve), num há uma cascata de fogo de artifício como nos casamentos?
 
Não. Não há.
 
Mas então o que pode haver assim, tarde e a más horas? Não há ninguém que queira vir aqui oferecer nada aos meus leitores? Um passeio de tuk-tuk? Um autógrafo do Mickael Carreira? Uma panela daquelas estilo Bimby? Um fim de semana nas termas? Nada?
 
(...)
 
(...)
 
Não, parece que não há.
 
Nem um cheque-prenda? Não. Também parece que não.
 
Então não havendo nada para vos dar, acho que está na hora de assumir que vos ando a enganar. Quer dizer, a vocês que já cá andam há algum tempo, nem tanto. Mas desgraçados dos que chegam aqui pela primeira vez. Uma pessoa até vem bem disposta, decide ler um blogue com este layout cutxi-cutxi, que até tem "mimo" no apelido, e, vai-se a ver, dá com esta rebaldaria pegada. Se isto não é atirar-vos areia para os olhos, não sei que vos diga. 
 
"Ah, que giro, estas cores assim pastel, com as pintinhas de lado e uma mamã linda que eu sei lá, com um bebé nos braços  - na altura em que isto foi criado, podia muito bem ser Baby Caco, mas que agora já pesa quase 20 kilos -  que blogue tão ternurento.... Aposto que se fala aqui de coisas fofinhas como pó de talco, e roupas com folhinhos, e papinhas, e mercadinhos, e mi-mi-mi ...".
 
PÁRA TUDO.
 
Não. Não fala.
 
Isto é do piorio. Um antro. Bem frequentado, é certo, mas onde não se aprende nada.
 
Posto isto, a barraca vai ter de levar um refresh. Vai ser um refresh ligeiro, é certo, não só porque percebo muito pouco disto, como também não tenho um chavo para pagar a quem realmente percebe.
 
Portanto, não havendo por aí ninguém com muito tempo livre e que se queira oferecer para fazer uma coisa em condições, dou a mim própria quinze dias para vos surpreender.
 
3, 2, 1, 0!! Podem começar a contar.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Prémios Sophia 2016 ou aquilo que podia ter sido um velório bonito.


Mea culpa. Mea culpa. Mea culpa.
 
Eu bem sei que disse que só cá voltava neste registo em 2023, mas isto aparece-me assim à frente e é impossível não deitar cá para fora. Até porque também achei uma ternura ver a Sandra Cóias - que podia ser filha - a parecer a mãe do Joaquim de Almeida.
 
Mas vamos ao que interessa. Desta vez, foi a entrega dos Prémios Sophia, mas a mim ninguém me tira da ideia que aquilo, a bem da verdade, foi um velório. Só ainda não consegui perceber de quem, mas as indumentárias não deixam espaço para dúvidas.
 
Ora vejamos:

 
Eu vim de preto, mas trago assim uns brilhozinhos discretos, só para dar uso àquele tecido que sobrou do cortinado na remodelação que fizemos à vivenda de Odivelas em 1984.

 
Isso meu filho, estamos num momento difícil, mas nem por isso devemos deixar de rir. A vida é isto mesmo. Há que seguir em frente e levantar os braços. E arregaçar as mangas. E as calças. E... pronto, já chega. 
 
 
Uma touquinha nela e um chapeuzinho nele e estava feito. Tínhamos um velório Amish.
 
 
Eu já disse que aquilo foi um velório, não já?

 
Era a bainha estar um pouco mais descida e a coisa até passava. Ninguém merece ver estes joelhos. Nem na hora da morte.

 
Porquê, Maria João Bastos? Porquê??!?

 
Nós vínhamos ao casting para o Cardinalli... Não é aqui?

 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amén.

 
Achei por bem trazer alguma coisa a combinar com o morto. Optei pela cor dos lábios.

 
Soraia Chaves patrocinada pela Funerária Rosinda.

 
Nestas ocasiões há sempre alguém que mantém a esperança de ressuscitar o morto.


Esta auto estrada que nos separa é só para as más línguas não desatarem para aí a dizer que nos andamos a comer.

 
Nós também viemos ao casting do Cardinalli.

Fui ao Além.


Sabem o que é que tenho a dizer sobre aqueles vouchers, estilo "Lifecooler", "Odisseias" e outros que tais?
 
D-E-T-E-S-T-O.
 
E detesto porquê? Porque oferecem-nos aquele livro cheio de páginas e tu começas logo a pensar que vai ser um inferno para escolher a melhor experiência no meio de tanta oferta, mas depois, vai-se a ver, e mais de metade fica em sítios tão atrativos como Ferreira do Zêzere, Charneca da Caparica ou Ribeira Grande. Logo aqui, assim sem pestanejar, a maioria vai à vida.
   
Passas os olhos pelos restos. E o que sobra inclui sugestões tão interessantes como Epilação de Sobrancelhas (aquilo é mesmo assim ou estará mal escrito? Na dúvida, não arriscas); maquilhagem de noite (perfeito. A minha vida é varrer tudo quanto é discoteca até o sol raiar); Envolvimento em Chocolate (só se fosse na língua); Ritual de Chá (para isto, ligo o jarro eléctrico, meto uma saqueta lá dentro e fico em casa que o efeito é o mesmo); Peeling Ultra Sónico (meeeeedddoooo); Radiofrequência (isto até no carro se faz bem, mesmo a conduzir); Lifting seios (isso é que era bom, aqui ninguém mexe); Consulta de Elixires Vibracionais (é ligar para a Maleta Vermelha que eles explicam); Massagem Pré-natal (nada disso. Não estou para esperar até Dezembro); Aulas de Yoga em Grupo (o fim também era coisa para ser bonita de se ver... mas num canal para adultos); Wonderlack Extrem Gelinho (prefiro nem saber) e coisas deste nível de interesse.
 
É nesta altura que decides olhar para a data de validade e como ainda falta mais de um ano, encostas o livro. Passam-se dias, semanas, meses. Às vezes, lá esbarras com ele, mas até tens medo de abrir para confirmar a data. Deixas andar. Meses depois, voltas a passar e pensas: "Raios, tenho mesmo de arranjar um tempinho para pegar naquilo". Mas nunca arranjas.
 
Até que um dia é que é. E, meus amigos, o que aconteceu - por incrível que pareça - é que o dia em que me decidi era precisamente o dia em que o voucher terminava. Xiiiiiii.... Não há tempo a perder, é escolher apenas o que fica a 5 minutos do escritório para aviar na hora do almoço. Só há duas opções: ou uma cena de massagens ou outra coisa que agora não lembro, mas que na altura não me entusiasmou.
 
Ok, vamos ligar a marcar, a ver se ainda aceitam. Aceitam. Fixe! Quando? Para semana. E é o quê? É uma massagem. Massagem quê? Não interessa. É aquela a que temos direito com um voucher que diz premium. Está feito.
 
E eis que chega o dia. E eis que vou. E eis que entro numa coisa chamada Fitoclinic, sem qualquer expectativa que não fosse acabar de vez com a saga do voucher. E meus amigos, é aqui que começa a minha entrada em outra dimensão.
 
Basicamente passei uma boa hora e meia nas profundezas do Além. Já tinha feito massagens, mas nada que se assemelhasse a isto. Não vou sequer tentar descrever, mas o que posso dizer é que saí de lá a flutuar e que se alguém souber de uma droga que nos faça sentir o mesmo, faça o favor de dizer que eu mando vir, sem pestanejar.
 
Não escrevo nem mais uma linha sobre isto. Se quiserem saber do estado de Nirvana a que me refiro, liguem para lá (21- 1531 582, fica mesmo ao lado do Campo Pequeno), peçam uma massagem Ayurvédica com a rainha do Olimpo, que dá pelo nome de Jeanne Bernardes, e depois venham cá agradecer-me até ao fim dos vossos dias.
 
Para irem imaginando, tudo se passa aqui:



Agora pensem.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Diz que o Benfica também organiza jantares.

 
Miss Caco não percebe puto de futebol. Não sabe o que é um fora de jogo, uma trivela e está para chegar o dia que entenda aquela conversa do colinho e mais não sei o quê. Mas pronto. Também não temos de perceber de tudo na vida.
 
O certo é que acabei de esbarrar numa galeria de fotos de um jantar do Benfica, que não sei bem se foi no Estádio da Luz, mas, pelo ar, tanto podia ter sido lá, como no Rei dos Grelhados, no Entroncamento ou na churrasqueira Prestige, em Gondomar.
 
Mas isso agora pouco interessa. Atentemos ao dress code:

 
Eu assim de preto nunca me comprometo. Mas... e os pés, senhores? Para onde foram os pés???!??
 
 
Vou levar as minhas sandálias estilo gladiador para combinar com o sopapo que levas no olho... Eu não te disse que era boa ideia mandar lavar as calças a 90 graus?


Vim direitinha da despedida de solteira da Rosinda no "Arrasta o Pé". É certo que me esqueci lá do chapéu com aquela coisa esponjosa presa em cima, mas o que interessa é que cheguei e vim um arraso.

 
Bem sei que foste tu que insististe, mas de certeza que me deixavam sair mais cedo da Primark, a tempo de apanhar o 38 para a Buraca, e trazia aquele vestido de lantejoulas vermelho que levei ao casamento da Lyonce.

 
Se a Maria João Bastos pode aparecer nos Globos vestida com um lençol pintado com esta espécie de riscas estranhas de lado, eu não sou menos que ela.


Bem te disse que vínhamos lindos assim, com as riscas da camisa a fazer pendant com a sola dos teus sapatos. Podes sorrir à confiança. Eu prefiro olhar como se fosse para o infinito. Diz que dá um ar sexy.

 
Ah! Na Bairrada! Não sei porquê, mas lembrei agora. O jantar também podia ter sido na Bairrada. 


Então agora faço aquele sorriso de frete, só para dar ar de que não sei nada sobre o sms nojento que te apanhei ontem à noite. Pelo menos, quando ela vir isto nas revistas, também não se fica a rir. 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Sobre os Globos de Ouro.

 
Isto é tudo muito bonito, sim senhora, mas ainda está para nascer o dia em que alguém venha pôr o dedo na ferida e saia em defesa da desgraçada da porca, que a bem da verdade não fez mal a ninguém, e vê esta gente toda a roubar-lhe ideias de outfits, sem soltar um único "oinc" de protesto.
 
Se isto não é feito à descarada, não sei o que vos diga...
 






 
Sobre esta, é certo que não se vê bem, mas garanto que a camisa de noite que a porca tem por baixo do robe, é igualzinha à da Ana Rita.
 
 
Ok, esta não apareceu na Gala, mas aposto que se fosse, era certinho que se apresentava nesta figura:

 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

São só três razões.


... pelas quais a nova imagem do Instagram sucks:
 
1) a anterior era um verdadeiro ícone, perfeita, com um ar retro e simultaneamente moderno que me agradava bastante. A nova imagem é simplória, sem qualquer pormenor distintivo, tanto pode ser de uma chupa-chupa, de uma máquina de lavar roupa ou de um autobronzeador do LIDL;
 
2) o lettering, absolutamente normal, em preto, surge num fundo, absolutamente vulgar, em branco. Parece que estou mesmo a ver:
 
- Oh, pá, vamos mudar o azul para que tom?
- Caga nisso, vai começar o desfile da Victoria Secret´s e aquilo é só touras de pôr um gajo a babar... Mete isso normal... tipo letra preta em fundo branco... assim ninguém reclama. E se perguntarem dizemos que a ideia é ser minimalista... Sabes, aquela cena do less is more? Resulta sempre.
 
3) Diz que há um filtro novo. Caguei nisso. Nem dei por ela. Isto para mim só lá vai com um referendo. Isso ou uma greve de fome.

QUERO O INSTAGRAM DE VOOOOOOLTAAAAA!!!!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Na hora do fim.


Quem me conhece, sabe que esta barraca não serve para cortar na casaca da vida dos outros e sobretudo no que toca a coisas do coração, disso ninguém me ouve falar, até porque a idade já me fez perceber, há muito, a complexidade deste tema.
 
Mas desta vez não resisto a vir cá tecer alguns comentários sobre esta separação.
 
Houve um período da minha vida em que convivi com a Iva durante alguns anos, sem nunca chegarmos à fala. Tínhamos vários amigos comuns, frequentávamos os mesmos espaços e chegámos a trabalhar no mesmo local. A imaturidade característica da fase em que isto aconteceu, fez com que, por razões que a própria razão desconhece, não fossemos à bola uma com a outra. O tempo passou, eu fui assistindo "de fora" à evolução da sua carreira profissional e do que se ia comentando sobre a vida pessoal, bastante mais exposta depois desta relação.
 
Todos os que acompanharam este casal, sabem que foram várias vezes crucificados pela diferença de idade, facto que foi sempre muito bem rebatido - sobretudo pela Iva - e com a qual estive sempre de acordo. Não me parece que os poucos anos que os separam pudessem ter interferência no sentimento e no que poderiam construir juntos. Mas reconheço que deve ser muito ingrato ser confrontado e ter necessidade de explicar este tipo de assuntos tão íntimos a terceiros. De qualquer forma, tudo se compreende melhor se pensarmos que ambos são figuras públicas o que - por mais que tentem fugir - implica sempre exposição.
 
Deu-se o caso de que ao fim de seis anos a relação terminou. Quer tenha sido pela Miss Bum-Bum ou não (que me parece ter muito pouco a ver com esta ruptura), o que é mais que certo é que as mentes pequeninas que durante este tempo atazanaram/invejaram esta relação com a conversa medieval da diferença de idade, agora esfregam as mãozinhas e rejubilam de satisfação, enquanto verbalizam o célebre: "Eu sempre disse que aquilo não ia dar certo".
 
E o que eu tenho a dizer resume-me a isto: a relação durou o que qualquer outra relação pode durar. As pessoas passam por diferentes fases da vida ao longo do seu crescimento e, infelizmente, nos casais nem sempre isto acontece na mesma sintonia, ou à mesma velocidade, sendo que isto - na minha opinião - não tem nada a ver com questões de idade, de raça, de gostos ou do que for. É tudo muito mais complexo do que isso e, no final de contas, o que interessa é que certamente foram felizes enquanto estiveram juntos, vão fazer eternamente parte da vida um do outro e, no fim,  ambos tiveram a nobreza e a coragem para pôr um ponto numa história que foi feliz, mas acabou.
 
Ninguém gosta de o admitir - sobretudo depois da enorme pressão que tinham em cima - mas a vida é isto. Há ciclos que se fecham e outros que se abrem. Sobre isto, li numa entrevista à Ana Zanatti, estas sábias palavras: "Devemos sempre dançar com a vida, aceitar os desafios que nos propõe. Vivê-los como se fosse um pas de deux e mesmo quando a vida pisa e magoa, encontrar uma forma de acertar novo passo e dançar cada vez melhor. Devemos montar-nos na onda, surfar em cima dela. Se nos mantivermos rígidos, ela atira-nos ao chão". 
 
Para encerrar o tema, e porque me parece difícil - embora não impossível - que as relações terminem sempre por vontade de ambos, espero que aquele que achava que talvez ainda houvesse um caminho, atravesse rapidamente a turbulência deste momento.
 
Se este alguém for a Iva - ou se houver alguma "outra Iva" por aqui - e se, por um segundo, estas palavras lhe pudessem chegar, que saiba que, mesmo à distância e sem nunca nos termos falado, desejo que a vida a surpreenda e coloque no caminho certo para "acertar um novo passo".

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Diz que é parecida comigo.


Estás em Madrid.
Uma alma aproxima-se de ti e pergunta se és a Paula Echevarría.
Não fazes puto de ideia quem é.
Dizes que não.
Ficas curiosa. Será gira? Ou uma croma? Na volta é feia como um pneu...
Às tantas, mais vale nem saber para não melindrar o ego...
Chegas a casa.
Não aguentas.
Googlas.
Encontras este avião.
Pensas: "Foda-se, se eu fosse parecida com este canhão, deixava de trabalhar ainda hoje e casava-me com um jogador de futebol rico. E simpático. E bonito".
Espera. Não podes. Já és casada. E os jogadores de futebol não devem muito à inteligência.
Ok, o teu ego fica contente.
Mas tu, no fundo, sabes bem que não és parecida.
Mas, raios! Se calhar até tens qualquer coisa... O tamanho da testa? O tom de cabelo? O formato do queixo? A cor dos olhos?
Porra, em alguma coisa hás-de ser igual.
Nem que a vaca tussa.
A mulher não ia inventar aquilo só porque sim. 
E nem parecia burra de todo.
Ok, tens de ter alguma semelhança.
Se calhar, ao olhar assim muito de repente, ela quase que até podia ser eu...
Mas, raios. Falta o quase.
E este não é um "quase" qualquer.
É um "quase" que é gajo para ser muito.
Que se lixe! Claro que tenho parecenças.
Mas se tenho como é que ainda nenhuma marca de perfumes, de creme de rosto, de cabelos, me descobriu?
Deus meu, anda tudo a dormir.
Um canhão destes aqui desperdiçado atrás de um teclado...
No fundo, no fundo, vai-se a ver e o Calimero é que tinha razão.
"É uma injustiça, pois é".
Raios.
Falta o quase.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O Rei não vai nu, mas tem resmas de lata(s).

 
Pessoas, bem sei que isto anda pelas ruas da amargura, mas regresso em grande e com uma novidade docinha que eu sei lá, só para vos pôr a babar em cima do teclado que é coisa pouco sexy de se ver - bem sei -, mas que não deixa de ser divertida para quem está a observar. 
 
Ora, então, isto passou-se assim: a semana passada fui lanchar a casa de uma amiga que tem uma destas famílias modernas, estas que se unem com filhotes de relações anteriores, que é coisa para dar origem a, não só muito barulho, como a famílias grandes mas felizes, sendo este o caso. Ao todo, são sete: dois filhos dela, dois filhos dele e uma filha de ambos, sem contar com o cão, o gato Aníbal e a tartaruga Filomena que, pelo que vi, quer-me parecer que já teve melhores dias, mas, coitadinhos dos miúdos, preferem acreditar que ela está a hibernar há duas semanas. 
 
Quando vou visitá-los, gosto de levar umas lembrancinhas para a criançada, mas desta vez, como tive pouco tempo para me organizar, a caminho de casa dela parei no Continente mais próximo (sim, eu sei, que falta de imaginação!) e entrei por ali dentro esbaforida, à espera que me saltasse à vista uma solução, de preferência nos dez minutos seguintes.
 
E eis que encontro este Trio Maravilha:
 
 
Um verdadeiro Kit de Emergência, que além de me salvar, transformou-me na "Amiga da Mãe Mais Querida de Todo o Sempre", sobretudo aos olhos das três pequenas criaturas masculinas. 
 
Basicamente o que aconteceu foi que  os três miúdos ficaram absolutamente doidos com a coleção especial de latas CR 7, da Dan Cake, que vêem na foto em cima. De tal forma, que tivemos de despejar as bolachas todas cá para fora e foi preciso um sorteio a ver quem ficava com que lata.
 
Eu cá até nem ligo muito a futebol, mas tenho de reconhecer que aquilo é um objecto bonito, com direito a relevos dourados, assinatura do craque e tudo. Foram, literalmente, o centro das atenções e, segundo soube mais tarde, os miúdos até andaram a estudar pretextos para poder levá-las para a escola, só para fazer pirraça aos amigos.
 
Quanto aos adultos, consolámo-nos com as bolachas (um mix de manteiga e chocolate, mas todas trazem pepitas, sendo que aquilo é um ver se te avias a ver quem se desgraça mais depressa), embora eu tenha ficado com ideia de que o marido da minha amiga era gajo para as pendurar às três, alinhadinhas, mesmo por cima do móvel da Playstation. Mas isso, se calhar, foi impressão.
 
Agora corram a ver se ainda as encontram e rezem para que o Monstro das Bolachas não tenha chegado antes. Ele ou a família Aveiro que aquilo é gente para dar cabo de dois ou três lineares, ainda antes de chegar à caixa.