1º: esta música que a minha mãe teimava em ouvir ao fim de semana e que me deixava a chorar baba e ranho no sofá.
2º: o raio do Marco que andava com o macaco às costas, à procura da desgraçada da mãe e não havia maneira de a encontrar.
3º: perder com a vizinha do 3º esquerdo naquela cena de enfiar o arco nos pés e andar com a bota Botilde às voltas.
4º: os peixes vermelhos que teimavam em aparecer a boiar no aquário, uma semana depois de chegarem a casa.
5º: o "cowboy-cigano" dos desenhos animados do "Tom Sawyer" (primeiro a contar da esquerda).
6º: o rafeiro que encontrámos nas traseiras do prédio, levámos para casa e, três dias depois, descobrimos que afinal tinha dono.
7º: AQUELA fotografia da minha primeira comunhão com uma coroa de flores na cabeça e cabelo cortado à maria rapaz que o fotógrafo decidiu colocar na montra da loja para toda a gente ver e que a minha mãe, não contente com isso, mandou ampliar num poster gigante que andou anos emoldurado e guardado religiosamente atrás do guarda-fatos.
8º: não ter conseguido terminar a coleção de cromos do "Bana e Flapi".
9º: o genérico da "Árvore dos Patafúrdios".
10ª nunca ter tido umas galochas verdes com olhos.