Porque sempre achei que uma das grandes utilidades dos blogues é partilhar as coisas que nos dão mesmo jeito e que achamos que também podem ser úteis a terceiros, venho aqui revelar a única forma que encontrei, esta noite, para sossegar Baby Caco que esteve com uma birra descomunal, com quase 39 graus de febre.
Então é assim: depois de tentar distraí-lo com os berloques do candeeiro, o penduricalho dos estores da sala, o ipad do pai, o espanta espíritos da cozinha, o fantoche Sr. Bigodes, o comando da televisão, a bolacha Maria (aquela que era - até ao momento - o último recurso, mas sempre infalível), os ímans do frigorífico, o telemóvel da mãe, as chaves de casa e tudo aquilo que se atravessava no caminho, a única coisa que o sossegou foi passeá-lo pela casa, ininterruptamente (sim, não se pode parar um segundo que seja, sob pena do choro se tornar audível na praça do coreto), a cantar o "Atirei ao Pau ao Gato" em slow motion. Sim, esta é a parte mais importante: tem de ser na versão slow.
Ao fim de atirar 47 "Paus aos Gato" (e ele - leia-se o gato - sempre sem morrer) e 33 circuitos ao T2, Baby Caco finalmente adormece com um comando numa mão e um porta-chaves na outra. Desde o tempo da adolescência que um slow não me dava tanto jeito. Mas essa história fica para outro post.
Ao fim de atirar 47 "Paus aos Gato" (e ele - leia-se o gato - sempre sem morrer) e 33 circuitos ao T2, Baby Caco finalmente adormece com um comando numa mão e um porta-chaves na outra. Desde o tempo da adolescência que um slow não me dava tanto jeito. Mas essa história fica para outro post.
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