quarta-feira, 18 de maio de 2016

Prémios Sophia 2016 ou aquilo que podia ter sido um velório bonito.


Mea culpa. Mea culpa. Mea culpa.
 
Eu bem sei que disse que só cá voltava neste registo em 2023, mas isto aparece-me assim à frente e é impossível não deitar cá para fora. Até porque também achei uma ternura ver a Sandra Cóias - que podia ser filha - a parecer a mãe do Joaquim de Almeida.
 
Mas vamos ao que interessa. Desta vez, foi a entrega dos Prémios Sophia, mas a mim ninguém me tira da ideia que aquilo, a bem da verdade, foi um velório. Só ainda não consegui perceber de quem, mas as indumentárias não deixam espaço para dúvidas.
 
Ora vejamos:

 
Eu vim de preto, mas trago assim uns brilhozinhos discretos, só para dar uso àquele tecido que sobrou do cortinado na remodelação que fizemos à vivenda de Odivelas em 1984.

 
Isso meu filho, estamos num momento difícil, mas nem por isso devemos deixar de rir. A vida é isto mesmo. Há que seguir em frente e levantar os braços. E arregaçar as mangas. E as calças. E... pronto, já chega. 
 
 
Uma touquinha nela e um chapeuzinho nele e estava feito. Tínhamos um velório Amish.
 
 
Eu já disse que aquilo foi um velório, não já?

 
Era a bainha estar um pouco mais descida e a coisa até passava. Ninguém merece ver estes joelhos. Nem na hora da morte.

 
Porquê, Maria João Bastos? Porquê??!?

 
Nós vínhamos ao casting para o Cardinalli... Não é aqui?

 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amén.

 
Achei por bem trazer alguma coisa a combinar com o morto. Optei pela cor dos lábios.

 
Soraia Chaves patrocinada pela Funerária Rosinda.

 
Nestas ocasiões há sempre alguém que mantém a esperança de ressuscitar o morto.


Esta auto estrada que nos separa é só para as más línguas não desatarem para aí a dizer que nos andamos a comer.

 
Nós também viemos ao casting do Cardinalli.

1 comentário:

  1. Isto é uma verdadeira Ode ao mau gosto. Com tanto trapito jeitoso por aí...

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Deita cá para fora!