Mea culpa. Mea culpa. Mea culpa.
Eu bem sei que disse que só cá voltava neste registo em 2023, mas isto aparece-me assim à frente e é impossível não deitar cá para fora. Até porque também achei uma ternura ver a Sandra Cóias - que podia ser filha - a parecer a mãe do Joaquim de Almeida.
Mas vamos ao que interessa. Desta vez, foi a entrega dos Prémios Sophia, mas a mim ninguém me tira da ideia que aquilo, a bem da verdade, foi um velório. Só ainda não consegui perceber de quem, mas as indumentárias não deixam espaço para dúvidas.
Ora vejamos:
Eu vim de preto, mas trago assim uns brilhozinhos discretos, só para dar uso àquele tecido que sobrou do cortinado na remodelação que fizemos à vivenda de Odivelas em 1984.
Isso meu filho, estamos num momento difícil, mas nem por isso devemos deixar de rir. A vida é isto mesmo. Há que seguir em frente e levantar os braços. E arregaçar as mangas. E as calças. E... pronto, já chega.
Uma touquinha nela e um chapeuzinho nele e estava feito. Tínhamos um velório Amish.
Eu já disse que aquilo foi um velório, não já?
Era a bainha estar um pouco mais descida e a coisa até passava. Ninguém merece ver estes joelhos. Nem na hora da morte.
Porquê, Maria João Bastos? Porquê??!?
Nós vínhamos ao casting para o Cardinalli... Não é aqui?
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amén.
Achei por bem trazer alguma coisa a combinar com o morto. Optei pela cor dos lábios.
Soraia Chaves patrocinada pela Funerária Rosinda.
Nestas ocasiões há sempre alguém que mantém a esperança de ressuscitar o morto.
Esta auto estrada que nos separa é só para as más línguas não desatarem para aí a dizer que nos andamos a comer.
Nós também viemos ao casting do Cardinalli.
Isto é uma verdadeira Ode ao mau gosto. Com tanto trapito jeitoso por aí...
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