1º: esta música que a minha mãe teimava em ouvir ao fim de semana e que me deixava a chorar baba e ranho no sofá.
2º: o raio do Marco que andava com o macaco às costas, à procura da desgraçada da mãe e não havia maneira de a encontrar.
3º: perder com a vizinha do 3º esquerdo naquela cena de enfiar o arco nos pés e andar com a bota Botilde às voltas.
4º: os peixes vermelhos que teimavam em aparecer a boiar no aquário, uma semana depois de chegarem a casa.
5º: o "cowboy-cigano" dos desenhos animados do "Tom Sawyer" (primeiro a contar da esquerda).
6º: o rafeiro que encontrámos nas traseiras do prédio, levámos para casa e, três dias depois, descobrimos que afinal tinha dono.
7º: AQUELA fotografia da minha primeira comunhão com uma coroa de flores na cabeça e cabelo cortado à maria rapaz que o fotógrafo decidiu colocar na montra da loja para toda a gente ver e que a minha mãe, não contente com isso, mandou ampliar num poster gigante que andou anos emoldurado e guardado religiosamente atrás do guarda-fatos.
8º: não ter conseguido terminar a coleção de cromos do "Bana e Flapi".
9º: o genérico da "Árvore dos Patafúrdios".
10ª nunca ter tido umas galochas verdes com olhos.
Apesar da minha infância não ter sido passada aqui em Portugal, as Baleias do Roberto Carlos também me perseguiram. :-)
ResponderEliminarO cowboy-cigano não era o Joe, o índio? Também não simpatizava com ele.
ResponderEliminarEu morria de medo.
EliminarTirando os peixinhos e substituindo pelos ratinhos brancos de olhos vermelhos que eu insistia em comprar e a minha mãe em soltá-los da gaiola durante a noite, no jardim, e substituindo a fotografia da primeira comunhão pela fotografia ridícula da escola onde estou de cabelo cortado à tijela com as tesouradas visíveis da falta de jeito da minha mãe, tudo o resto encaixa na perfeição no meu top. Esse cigano dava-me pesadelos! E as baleias eram cantadas todos os natais pelo meu pai à guitarra. Também nunca tive umas galochas da moda com os olhos de sapo e também saltei muita bota botilde e um limão também.
ResponderEliminarIsso mesmo! Joe, o índio!
ResponderEliminarDetestava o índio, não era cigano ahaha
ResponderEliminarTb nunca tive as galochas snif snif...eram tão lindas.
Um regresso ao passado!!! E aquelas galochas do sapo o que eu as adorava... andava sempre com elas (pelo menos em casa).
ResponderEliminarAinda hoje choro quando ouço 'Baleias' de Roberto Carlos.
O Marco foi um martírio para mim... ainda por cima a minha trabalhava no Alentejo e eu em Lisboa...
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