segunda-feira, 14 de abril de 2014

Querida Mebocaína,

 
Não, não estou aqui para falar da mensagem da tua última campanha, apesar de reconhecer que sobre isso há muito para dizer.
 
Estou aqui porque, pela primeira vez na vida, e tendo em conta que sofro com problemas de garganta desde que me lembro de ser gente, estou com um raio de uma dor que ainda não passou, depois de 8 dias a Brufen, seguidos de uma semana a Clavamox, conjugado com um anti -inflamatório cujo nome agora não me lembro.
 
A médica da Cuf estimou tratar-se de uma infecção vírica e que, por isso, não deveria receitar-me antibiótico. Disse-lhe que não queria saber disso para nada e que estava com uma dor equivalente a um parto de trigémeos, num hospital público, sem epidural. Portanto, a solução era simples: ou me receitava um antibiótico potente ou eu não arredava pé do consultório até ao domingo de Páscoa. 
 
Assim sendo, minha querida, apesar de nunca na vida ter resolvido estes problemas com pastilhas, hoje vou dar-te o benefício da dúvida e começar este novo relacionamento, na certeza porém de que se amanhã, por esta hora, continuar neste estado miserável, venho até aqui desancar na tua campanha, estamos entendidas?
 
Bom, então, deixa-me ir à minha vida e tu dá corda aos sapatos e vê se tratas de fazer alguma coisa pela tua.

3 comentários:

  1. Não me cheira que num caso grave como o teu a Mebocaína será solução!!

    As melhoras Caco. Beijinho.

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    1. Obrigada, Angie. No desespero, não custa nada tentar. Logo conto!

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Deita cá para fora!