Quase a sair de casa para vir trabalhar, Baby Caco acorda e começa a chorar. Entro no quarto com a ama. Está de pé, ainda meio estremunhado. Ignora-me, levanta os braços e pede o colo dela. Segue-se a mãozinha no ar, a abanar de um lado para o outro. Está a dizer-me adeus quase como se dissesse que estou ali a mais.
Saio do quarto e reparo que deixei o estendal de roupa no terraço durante o fim de semana. Graças à ventania, metade está encharcada e caída no chão. Vou trabalhar a sentir-me um farrapo e com a garganta pior do que o chapéu de um pobre. Estou há seis dias a anti-inflamatório e nada de melhoras. Chove a cântaros. O trânsito está caótico. Tudo entupido no raio da rotunda de Moscavide. Como se não bastasse, é segunda-feira.
E falta tanto para as férias.
E falta tanto para as férias.
Ufa, que canseira.
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