Pois a mim, o que isto me provocou foi um largo sorriso e a sensação de que esta era realmente uma página bem esgalhada, capaz de ainda nos fazer rir perante a nossa própria desgraça.
Mas, afinal, com o que é que essa gente se sente incomodada? Com o facto do jornal ser rude e chocar os portugueses com esta linguagem? Duvido... quem é capaz de ver o Big Brother, aguenta isto e muito mais. Com o facto de não ser um comportamento digno para um jornal que se pretende sério e factual? Mas, as vendas não estão a cair? Pode ser que com umas referências mais brejeiras (que, a bem da verdade, estão apenas na mente de quem as lê) o povo preste mais atenção e passe a comprar mais jornais. Ou será por ofender a pobre da ministra? Mas esta gente esquece-se que ela pertence à corja que nos anda, todos os dias, a ir ao orifício que fica imediatamente ao lado do buraco que ela foi mostrar nas reuniões entre o PS/PSD/CDS?.
Agora, se falarmos desta revista aqui em baixo, a conversa já é outra.
Não me parece nada bem que uma revista como a Rolling Stone decida escarrapachar na capa o autor do ataque na maratona de Boston, numa evidente alusão ao lendário ícone do rock, Jim Morrison.
Isto sim, além de repugnante, parece-me uma verdadeira bomba, no pé.
Quanto à capa da Rolling Stone sinceramente nada me surge na cabeça sem ser a palavra ridícula. Opções editoriais chamam uns, mau gosto, sei lá...
ResponderEliminarQuanto à capa do JN sinceramente acho que a revisão ortográfica ou gramatical já teve melhores dias, mas pessoalmente incomodou-me mais o efeito inconsciente de associar a ministra ao buraco... É preciso algum esforço para controlar a mente... Mas se fosse um ex-ministra italiana, Mara Carfagna, certamente a capa do JN teria outro encanto... É como digo... efeitos do inconsciente...
Estou tão a leste! Desconhecia ambas. De facto, o JN está mesmo baixo nível. Não admira que seja dos diários mais lidos, ao lado do Correio da Manhã.
ResponderEliminarFernando Matos, de facto a associação ministra/buraco dá algum medo :-)
ResponderEliminarGabriela, às vezes há coisas que é preferível não ver :-)
O que choca na capa do JN é ser sexista: se em vez de uma Maria Luís Albuquerque fosse um Luís Maria Albuquerque dificilmente o JN faria a piada brejeira na sua capa. (Aliás, se fosse um Luís Maria Albuquerque, dificilmente a imprensa escrita se referia a ele como o Luís Maria mas há vários jornais que usam apenas Maria Luís nos seus títulos, como se por ser mulher perdesse direito ao apelido na esfera pública...)
ResponderEliminarTeresa