Este fim-de-semana apaixonei-me por quatro fantoches. E não estou a falar de política. Refiro-me a fantoches à séria, daqueles em que pomos as mãos lá dentro e inventamos-lhe uma vida.
Encontrei-os perdidos numa feira, numa banca de brinquedos ladeada por malas Luis Biton e pela roulotte de farturas da tia Alzira. De qualidade irrepreensível, feitos à mão e a menos de um terço do preço original, rapidamente confirmei que estava ali um achado digno de Miss Pechincha.
Conversa daqui e dali, percebi que vinham de uma loja de brinquedos que havia falido. E como com a desgraça de uns, aviam-se os outros, mergulhei de cabeça e escolhi aqueles que achei mais bonitos para eu o meu bebé brincar. Arrematei os quatro por 15 euros e não se falou mais nisso.
Até aqui está tudo muito bem. A questão agora é que, como em qualquer teatrinho para crianças, convém que este também tenha um enredo coerente, se possível com uma lição de moral pelo meio e um final feliz. Portanto, agora vou até ali puxar pela cabeça e ver se descubro como é que se consegue uma história, com o mínimo de decência, que envolva um palhaço, um lobo mau, um boneco com ar de padreco e um duende efeminado com meias de lycra e asas com brilhantes...
ahahahahahahahahhaha!!!
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