sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Não sei qual é a vossa relação com a cozinha...

 
... mas eu cá parece que ando cada vez com menos ideias sobre o que fazer para jantar. Sabem aquelas fases em que já vão abrir o frigorífico arrastadinhas e parece que andam sempre a comer o mesmo?
 
Há dias, comentei isto com uma amiga que me falou que quando isto lhe acontece vai a este site e procura para lá uns vídeos para tirar ideias. Esta semana decidi lá ir cheirar e, de facto, aquilo dá jeito porque é muito intuitivo, está separado por entradas, sopa, carne, peixe, sobremesas, sopas, saladas, risottos, etc, o que facilita porque não andamos por ali a passarar a perder tempo e vamos logo directos ao que interessa.
 
Depois de entrarmos na secção que queremos, encontramos vários vídeos, muito curtos e simples, a explicar cada receita muito rapidamente. Só ainda experimentei o risotto de espargos que ficou uma delícia, mas para quem tem crianças, se forem espreitar a secção "Sobremesas", encontram por lá umas ideias bem giras e divertidas para o Halloween, como estas "bananas-fantasma" e "tangerinas-abóbora" ou um suculento sangue de vampiro.
 
 
Ainda no campo das "festividades", Miss Caco descobriu outra novidade em primeira mão. Parece que a You Cook vai organizar uns workshops infantis de Natal para ensinar as crianças a cozinhar o lanche do Pai Natal. Não é amor de ideia?
 
Vão ser em Novembro, no IKEA de Alfragide, e tanto quanto consegui cuscar, não vale a pena desatarem a ligar para lá porque as inscrições ainda não abriram. De qualquer forma, há que estar atento porque vão ser feitas pelo próprio IKEA e acho que costumam esgotar num ápice.
 
Vou estar em cima do pedaço e quando souber alguma coisa, venho cá contar. Quem sabe não é desta que nos encontramos por lá? Prometo que levo um avental chiquérrimo. Sem nada por baixo.

Aviso só que é para não levarem os maridos. Para quê correr riscos, né? Pois.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

É hoje.


Meus anjos,
 
Fiz um ar feliz para parecer que estava motivada com a mudança e comecei ontem à noite o processo de mentalização. Concretamente no preciso momento em que fui à arrecadação buscar o trolley para enfiar lá para dentro aquilo a que, inicialmente, apelidei de "duas ou três coisas". "Ah, isto é só meter os ténis e a roupa do ginásio que não ocupa espaço nenhum". Mentira. Não é.
 
É os ténis. Mas também é as meias. E as cuecas. E o soutien. E o top. E as calças. E um casaco desportivo porque vou fazer a avaliação com o personal trainer e quando estivermos ali na parte teórica - em que vou explicar que não mexo uma palha há mais de três anos - se calhar tenho frio. E também é os chinelos. E o elástico para o cabelo. E o cadeado. E um saco para meter os ténis. E outro para os chinelos. E mais um para meter a roupa suada. E o gel de banho que não perguntei se o ginásio tinha. Mas tem de ser uma embalagem pequena porque isto, parece que não, mas também pesa. Olha, não tenho embalagem pequena. Que se lixe, levo o gel de banho de Baby Caco que sempre é mais leve. E um saquinho pequeno para meter a roupa interior separada. E já nem falo em maquilhagem. Quero lá saber, venho embora assim mesmo como vim ao mundo. Quem é lindo pode dar-se a este luxo.
 
Pronto. Agora acho que está tudo. Afinal o trolley é boa ideia porque se fosse um saco era mais um para vir a alombar. E para isso já basta marmita. E a minha carteira com a parafernália de merdas que trago lá todos os dias, porque no dia em que decido tirar algo é sempre esse o dia em que me faz falta. Como o batom de cieiro. Anda comigo 365 dias por ano, mas é só no dia em que mudo de carteira que me faz falta.
 
E pronto. É agora. Vai ser agora. Daqui a meia hora. Rezem por mim.

A ver se me aguento até ao Natal.

F&%$-se! Esqueci-me da garrafa de água.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Tenho uma coisa a dizer.

LIKE.

É oficial. Tenho uma nora.


Sexta-feira. 9 de outubro. 11h50.
 
Tudo começou com ela a saltar e a gritar um histérico: "Sou eu! Sou eu! Sou eu!!!", de resposta à minha pergunta: "Quem é o melhor amigo de Baby Caco?" no dia em que fui à escola contar-lhes uma história.
 
Desde aí tudo evoluiu. A educadoras e a ama, que o vai buscar todos os dias, começaram a dizer-me que se escondiam no refeitório, que não se largam, que ela é doida por ele e que ele reage muito mal quando, para o provocarem, lhe dizem que a Laura é feia.
 
Hoje, ao contrário do habitual em que o deixo no hall de entrada  do infantário, calhou de o levar até à sala. Lá estava ela. Sentada na cadeira, mesmo em frente à porta. À espera dele. Assim que o viu, rasgou um sorriso gigante e abriu-lhe os braços para o receber. Ele, mais tímido, caminhou até ela e ficou parado um palmo em frente ao seu rosto. Quieto. À espera de mimo. 
 
Aproximei-me para ver melhor e disse-lhe: "Olha, meu amor, a Laura estava com saudades tuas".
 
Ele, sorriu, olhou para o chão meio envergonhado e deixou-se abraçar por ela. Eu ainda disse: "Vá, dá-lhe um beijinho" ao que ele responde: "Vai emboa", que é o mesmo que dizer: "Baza daqui. Já.".
 
A Laura tem 4 anos. Mais um ano e meio do que ele. Mais dois palmos de altura. A Laura é a minha primeira nora.
 
Bem sei que esta pequena paixão não vai certamente durar além deste outono, mas, para mim, o que interessa é que, ao dia de hoje, ele ainda não sabe quantas letras tem a palavra amor, mas eu já sofro pelos amores que ele ainda não viveu. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Da série "A minha vida não é só glamour".

 
Podia dizer-vos que decidi matar saudades e fui almoçar ao Café Marly.
Mas não.
Isto é só Picoas e fui renovar o cartão de cidadão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Decisão acabadinha de tomar.


Bem sei que ainda não chegamos ao fim do ano para avançar com mudanças nas nossas vidas, mas, contra todas as previsões, acabei de tomar a minha decisão de Outono.
 
Sim, é verdade. Quem me conhece está certamente de queixo tão caído como eu.
 
Miss Caco vai voltar ao ginásio. É certo que será só duas vezes por semana e na hora de almoço, mas a decisão está tomada e já não há volta a dar.
 
Wish me luck. 

Nota: Devo acrescentar que toda a vida disse que não percebia as pessoas que conseguiam ir ao ginásio na hora de almoço. É o que dá cuspir para o ar. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Foi ontem!!! Foi ontem!!!

 

Foi ontem o dia em que contei a história na escola de Baby Caco. Ele já sabia da novidade de véspera e, curiosamente, pela primeira vez acordou sozinho, ainda antes do meu despertador, e ficou quietinho na cama, de olhos abertos. Eu cá quero acreditar que era pela ansiedade do acontecimento.
 
Peguei em tudo o que tinha preparado, meti num saco, levei a máquina fotográfica para o pai assinalar o momento e lá fomos. Os miúdos estavam contentes por perceber que se ia passar alguma coisa de diferente e andavam à minha volta a fazer perguntas do estilo: "És a mãe de Baby Caco?", "Eu também tenho uma mãe e um pai!", "Vens contar uma história?".
 
Assim que me sentei e olhei para aquela mini plateia de sorrisos rasgados e olhos arregalados, com o meu amor pequenino a sorrir para mim, sentado na cadeira estrategicamente colocada à frente (já vão perceber porquê), não consegui deixar de me comover.
 
Agarrei nas cartolinas, respirei fundo e pensei: "ai Jesus, mulher, tu não te desgraces que isto ainda agora começou", e, nem sei bem como, lá consegui disfarçar as lágrimas que teimavam em sair e desatei para ali a contar que era uma vez um rato que queria chegar à lua para saber a que sabia e blá, blá, blá....

A reacção dos miúdos foi muito engraçada, adoraram, ficaram eufóricos, muito participativos. Baby Caco sorria e, por vezes, interagia, quando eu fazia perguntas, mas notei-o um bocadinho tímido e confuso, talvez por ver os pais num ambiente onde não está habituado.
 
Aqui fica o registo:

 
Como sabem, a história que escolhi chama-se "A que sabe a Lua" (os interessados podem fazer o download dois posts atrás). Imprimi as páginas e colei em cartolinas que ia passando conforme a história avançava.


Cada vez que aparecia um animal na história, tirava-o desta caixa, que tinha um pouco escondida, e lá ia falando da tromba do elefante ou do tamanho do pescoço da girafa, enquanto um miúdo "desmancha-prazeres" - mas que era o mais participativo e um amor de criança - gritava: "Isso é um brinquedo!!!" Eu sorria, fazia de conta que não ouvia e pensava: "Pois claro, estavas à espera que agarrasse no primeiro leão que encontrasse e o trouxesse para aqui para jogar à macaca contigo?!".

 
Quando chegou o momento de falar do rato, fiz de conta que o procurei na caixa e não encontrei. Então, pedi-lhes para procurarem debaixo da mesa e das cadeiras (antes de entrarem, tinha colado o rato no fundo da cadeira de Baby Caco). Não foi ele que o encontrou, foi a colega do lado, mas o resultado foi bom na mesma e eles acharam muita graça.
 
Depois, quando parecia que a história tinha chegado ao fim, disse-lhes que tinha uma surpresa. Que tinha falado com o rato e lhe tinha pedido para trazer um pedaço de lua para eles comerem. Nessa altura, fiz um grande alarido em torno deste acontecimento e tirei de trás do sofá esta caixa:  
 
  
 
Eles arregalaram ainda mais os olhos. Coloquei-a em cima da mesa e abri-a à frente deles. Lá dentro tinha uma espécie de gofres, que foi o que encontrei no Lidl de mais parecido com pedaços de lua...


 
E pronto. Foi isto.

Tudo está bem quando acaba bem.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Constatações #2

 
Há pessoas que têm a entrada vedada em casinos. E depois há certas pessoas que deviam ter a entrada vedada no Lidl. Só por causa disto. E dos croissants com chocolate. E dos croissants sem chocolate. E do pão com sementes. E do pão, em geral.
 
Nota: São todos bons, menos os de cereja que sabem um bocado a remédio. Mas, se os intercalarmos com os de laranja e morango, marcham na mesma.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O dia em que me declarei ao meu filho.

 

Acho que não houve alma que ontem à noite não tivesse reparado no fenómeno da "Super Lua". Curiosamente, Baby Caco tem um fascínio enorme pela Lua. É frequente subir ao sofá e ficar com as mãozinhas agarradas à janela a perguntar onde é que ela está. O mesmo acontece durante as viagens de carro.

Por causa disso é que eu - bem como milhares de outras mães - uso com muita frequência a expressão "Gosto de ti até à Lua". Foi também por essa razão que escolhi a história "A que sabe a Lua" para contar esta semana na sala dele (quem não está a par disto, é só ler o post anterior. Podem fazer o download da história aqui).
 
Este fim de semana, numa visita aos primos que lhe chamaram a atenção para a Lua Cheia, aprendeu a expressão e por isso, fez a A1 para Lisboa a apontar para a janela do carro e a gritar milhares de vezes: "Mamã, Lua Cheia!! Lua Cheia!".
 
Ontem à noite, já em casa e na hora de o ir deitar, reparei que a luminosidade no terraço era de tal forma intensa que parecia que tinha deixado alguma luz acesa. Lembrei-me de o levar até lá para assistirmos juntos ao fenómeno.
 
Peguei naqueles 16 kg de gente, já de pijama vestido, abracei-o com muita força, encostei a minha cabeça aos caracóis loiros e disse-lhe: "Vês, meu amor, é até ali que a mamã gosta de ti. A mamã ama-te até à lua". E ele, fascinado, com os olhinhos a brilhar, olhou para mim por breves segundos e sorriu.
 
Eu fiquei sem saber se ele percebeu bem a real importância do que lhe estava a dizer. Aproveitei aquele momento mágico para lhe dizer mais algumas coisas, estas sim, que eu sabia que ele não entenderia, mas dentro de mim, guardei uma esperança infantil que talvez as guardasse algures num recanto do seu pensamento e que venha a lembrar-se delas no dia em que voltar a ver uma lua assim.
 
Quanto a vocês que estão desse lado, podem parar de ler por aqui.
 
Agora este segredo é só para ti, meu tesouro. Se esse dia alguma vez chegar, perceberás que te menti. É que, na verdade, a Lua fica só e apenas à entrada de um universo sem fim onde guardo a sete chaves o meu amor por ti.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Era uma vez...

 

Na próxima semana vou ler uma história à turma de Baby Caco. São miúdos entre os 3 e 4 anos, por isso, não posso despachar aquilo às três pancadas porque falamos de malta que já ouviu muita história na vida e sabe bem o que anda a fazer. 
 
Ainda não sei que história vou contar, mas estava a pensar não ficar ali de livro na mão e limitar-me a ler, até ao momento em que levanto a cabeça e percebo que está meia turma a ferrar o galho e a outra meia a tirar macacos do nariz. A minha ideia era levar adereços relacionados com a história e ir mostrando, no decorrer da trama.
 
Mas agora o problema é ter adereços para a história que escolher. Se for a do Capuchinho Vermelho, tenho um fantoche de lobo, mas não tenho a capa vermelha, adereço essencial para esta opção... Se for a dos três porquinhos também não dá jeito ir a alombar com casas de madeira, nem tijolos... Se for a do Pinóquio, não sei onde arranjo a baleia e, a esta hora, duvido que a Joana Vasconcelos alinhasse neste programa com tão pouca antecedência...
 
Pensei também na da Cigarra e da Formiga. Desta eu tenho a viola, mas não sei tocar um dó... Se bem que a boa notícia é que eles também não, por isso, às tantas, é mesmo esta que vai marchar...
 
Alguém tem por aí outra sugestão jeitosa?

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

No Porto há um pedaço de céu.

 
... e esse pedaço de céu é um sítio - correção - , é um paraíso absolutamente encantador que se chama Agu Agu e de que já falei por aqui na altura em que inaugurou. Mas a verdade é que as novidades não páram de chegar e aquilo é um ver se te avias de coisas giras.
 
Estas são as últimas que me ficaram na retina:
 
1 - Candeeiro de se comer:
 
A letra que vêem aqui em cima é um candeeiro em formato de C de Caco, mas podia ser um T de Teresa, um M de Mariana, um S de Sofia e por aí fora... São feitos manualmente, em madeira, por encomenda, e existem em diversos tamanhos (40 cm - 95€, 60 cm-135 €, 80 cm.- 180 € , 1 metro.- 240 € , 1.20 metro.- 300 €). A espessura varia entre 12 a 14 cm, conforme o tamanho da letra, e é possível vários tipos de acabamento: em madeira (sem acabamento), em branco, rosa e azul e demoram cerca de 10 dias a produzir. Também há em formato de nuvem (45cm x 30cm x12m de espessura e custa 95 €): 

 
 
 2 - Caixas de Luz:


Caixa  luminosa em formato A4, com três linhas de texto. Inclui 185 letras e símbolos para escrevermos o que nos der na galheta e custa 39,90 €. Por mim, deixava-a pendurada à janela lá de casa com a mensagem: "Eu é que sou a vizinha mais gira". Não é linda???

Invejosas - Ah, se calhar a frase é muito comprida e não cabe...
Miss Caco - Ai não cabe? Ok, então tiro a palavra "vizinha" que fica a fazer sentido na mesma.

3 - Banner de Letras pretas:

Ainda seguindo a onda de escrever o que nos der na real gana, a Agu Agu tem estes banners maravilhosos. Trazem 147 letras, números e símbolos + mini tachinhas para montarmos a frase que nos apetecer como, por exemplo: "Aqui é que mora a princesa", "Quero este quarto arrumado", "Tenho a mãe mais linda do mundo" ou, no mesmo registo mas com uma ligeira variação, "A minha mãe tem sempre razão". Custam apenas 11,95 €.



4 - O candeeiro do meu coração:

É o candeeiro Miffy que, tenho para mim, que ficava mesmo bem era na minha mesinha de cabeceira. É um amor de lindo. Um bocado carote (145,00 €), mas acho que o deixava toda a noite ligado só para poder acordar de vez em quando e olhar para ele.


 

5 - O tapete celestial

É este aqui em baixo, assim cinzentinho, sem mudar uma vírgula. Ficava a morrer no quarto de Baby Caco que é branco e cinzento. Não é um sonho? Pois. Também achei. É nosso por 59,95 €.
 
 
 
Ainda no segmento de tapetes, também há este que, tal como o candeeiro, estou mesmo a ver o jeito que me ia dar... sobretudo agora no inverno que vou passar horas assolapada no sofá a enfardar em chocolate e naqueles crepes do Continente que é só meter no micro-ondas e desgraçam-nos a vida em 30 segundos. Tem 120cm x 170cm e custa 179,90 €. Falo do tapete, não dos crepes. Esses são mais pequenos, mas também ficam mais em conta.
 
Pronto. Se não quiserem ir à loja que fica ali nas Galerias Lumière, na Baixa do Porto, uma zona linda de morrer, então basta ir ao facebook porque também se pode comprar por lá.

E os posters com ilustrações??!!? Ai, Jesus, prefiro nem falar. Ide espreitar, ide!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sobre a cabeleireira que mora em mim.


Antes de mais, aviso já que esta criança que está aqui em cima não é Baby Caco, mas graças ao cabelo quase que podia. A imagem serve apenas para ilustrar este post que talvez seja útil para as mães de meninos com rotinas normais como, por exemplo, ir ao cabeleireiro.
 
Baby Caco tem 2 anos e 8 meses e a única vez que foi ao cabeleireiro foi.... nunca. Isto porque odeia que lhe toquem no cabelo. Já aqui contei a quantidade de tempo que esta criatura ficou sem o lavar e posso adiantar que, hoje em dia, o momento em que isso acontece chuta para canto as cenas mais horripilantes da saga Poltergeist.
 
De maneiras que quando ele já tem as pontas quase a bater no nariz, agarro na tesoura enquanto está a ver televisão e vou cortando sobretudo a zona da franja - que é prioritária e a única que ainda consigo alcançar, antes dele desatar a esbofetear-me como se não houvesse amanhã - seguindo a estratégia "tudo ao molho e fé em Deus" que é o mesmo que dizer, ir cortando sem regra nenhuma, tendo como única preocupação não lhe furar o globo ocular.
 
Felizmente que o cabelo de Baby Caco é basicamente um emaranhado de caracóis, o que permite que os sucessivos cortes, ao "Deus dará" e ao estilo zig-zag, não se notem, porque na verdade, as pontas dos caracóis vão para aqui e para acolá, portanto a coisa acaba por passar despercebida. Pelo menos é que eu acho e, até ver, ainda ninguém se queixou...
 
De qualquer forma, dizia eu, para as mães que têm rotinas normais, aqui fica uma sugestão maravilhosa de 30 cortes de cabelo para meninos. Para aquelas que, como eu, cortam as pontas conforme podem, pelo menos regalem-se a olhar para estas criaturas de Deus que se fossem meus filhos, tratava já de fazer um seguro porque isto a continuar a crescer assim só pode dar mau resultado.

Sooooocorrrrroooo!!!!!!

O meu filho ainda ontem bolsava e amanhã já vai começar a aprender inglês!!!!!!!
 
Aiiiiiiiiiii...... Não há por aí alguém que faça o favor de parar isto, assim tipo, agora?!?!?!??!!??

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Adianta-te muito estares com essa tromba.

 
Não há pai de menina nenhuma que eu conheça que não trema só de pensar no dia em que a sua princesa se tornar mulher e ficar sujeita às garras de tudo quanto é criatura do sexo masculino. Este sentimento tão comum faz com que seja ainda mais estranho que o Mourinho tenha acedido a aparecer num evento apresentando a filha nestes propósitos, como que a dizer: vinde, vinde, que a carne é tenrinha.
 
Posto isto, a única justificação que encontro é esta:
 
Mourinho: Mas onde é que tu pensas que vais vestida dessa maneira?!?
Matilde: Vou contigo à festa.
Mourinho: Ai isso é que era bom!! Já para o teu quarto e veste aquela saia de folhos que a tua mãe comprou na secção infantil do El Corte Inglês e aquela blusa de cetim cor-de-rosa que combina muito bem com as sabrinas que te ofereci no Natal e com a bolsa da Hello Kitty.
Matilde: Isso é que era bom! Vou assim e vou e vou!!!!
Mourinho: Mas, afinal, quem manda aqui?!?!
(...)
Matilde: Acho que a mãe vai gostar de saber daquela ucraniana com quem dormiste o mês passado no Ritz e que está um avião naquelas fotos que te apanhei no IPAD.
(...)
Mourinho: Estás linda, filha. Não mudes uma vírgula. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

5 macacos??!!??!!?


Olha, olha!!!!
 
Miss Caco tem andado um bocado distraída, mas reparou agora que só faltam 5 macacos para o facebook do Caco atingir os 1000 seguidores!!!!!
 
1000 seguidores!! Valha-me Deus!! Tanta gente com tão pouco para fazer, que isto, vendo bem, dá para encher duas vezes o auditório da Fundação Champalimaud (onde gravam o "Prós e Contras"), aí uns bons dez autocarros ou fazer uma manifestação daquelas de fazer inveja aos taxistas.
 
Vá... toca aí a dizer ao colega do lado, à vizinha do rés-do-chão, à mãe ou à avó para fazerem um like aqui no pardieiro, antes que a hora mude e depois o tempo não dá para nada.
 
Ah! E sintam-se à vontade para dar sugestões de comemoração da efeméride.

Não, não vale a pena pedirem fotos como Deus me pôs ao mundo que bem sei que isso sim era uma comemoração à séria, mas sobre isso não abro mão. Não é por nada, mas nunca mais teria uma vida santa, além de que não quero ser responsável pelo aumento da taxa de divórcios deste País.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Breves apontamentos sobre o lançamento da novela da SIC.

 
A sério, Raquel Strada?!? Isto foi mesmo o melhor outfit que se arranjou?!?
 
 
SIC surpreende e põe Luciana Abreu a fazer de Luciana Abreu.
 
Não consigo dizer muito mais porque infelizmente não vi com atenção suficiente. Gostei de terem retomado o "Tudo o que eu te dou", um tema do passado do Abrunhosa que, a meu ver, será sempre eterno, e gostei da prestação da Bárbara Guimarães, apesar de estar com um cabelo da cor da pele, que por sua vez, era da mesma cor do vestido, que, por seu lado, tinha um tom semelhante ao do pendente que trazia o pescoço, mas eu até gosto da rapariga, portanto, leva o meu elogio.
 
 
 
Cláudia Vieira: Sempre elegante, apesar do registo "mais do mesmo".
 
De resto, meio dúzia de actores que não construíam uma frase de jeito e uma Rita Blanco irrepreensível. Sobre a prestação das meninas que andavam para ali a entrevistar, pontuação máxima para a que namora com aquele "do que dizem os teus olhos". Não morro de amores pela miúda, mas destacou-se pelo à vontade e forma de estar.
 
Já se punha era outro sapateco, mas o vestido não compromete e assenta-lhe bem.
 
 
 
A sério, Carolina? Tiveste o mesmo "patrocínio" da Raquel Strada?
Bem sei que és dada a atividades radicais mas... e a boqueira? Tinhas mesmo de trazer?
 

Se o cortinado havia de estar para ali a apanhar pó, sempre se aproveitou para alguma coisa.
 
 
O outfit à "Marilyn Monroe" não me diz nada, mas adoro esta menina.
 

Júlia Pinheiro em versão "tive um baptizado em Gondomar, mas achei por bem vir assim mesmo."

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Está verde, meu amor.


Uma das principais razões que me levaram a criar este blogue tem a ver com o facto de querer registar memórias da infância e do desenvolvimento de Baby Caco porque bem sei que a minha memória é pouco mais fiável de que uma betoneira.
 
Quer isto dizer que este post em particular deverá estar próximo de ter rigorosamente nenhum interesse para vocês, por isso, já vou avisando que sois livres de carregar ali na cruzinha do canto e ir à vossa vida, até porque ainda está sol e é melhor aproveitar o bom tempo que não tarda nada o Natal está à porta e já não se faz nenhum ao ar livre.
 
Pronto. Considerai-vos avisados. O que eu quero aqui registar é o facto do meu filho - tal como todas as crianças - adorar dizer as cores assim que passamos nos semáforos. A peculiaridade de Baby Caco é que, apesar de querer, ainda não sabe dizer "verde"."Verde" para ele é sinónimo de "Verco". E eu fico encantada de todas as vezes que o oiço gritar "Verco! Verco!" enquanto agita os bracinhos no ar, à espera que eu confirme o que disse.
 
É nesta altura que sorrio e digo: "Sim, meu amor, está verde. Está verde, meu amor".

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Constatações #1

Pior do que saber que ainda há gente nojenta a passar férias, é reconhecer que nunca na vida teremos um rabo assim.
 
Nota: para os mais desatentos, este é o rabo da Ana Sofia, capa da GQ deste mês. Já agora, parabéns à revista pelo regresso.

Então é mais ou menos assim...

 
Fui dar um arejo na hora do almoço e quando estava quase a chegar à agência, lembrei-me que o que vinha mesmo, mas mesmo a calhar, era mandar abaixo um gelado.
 
Miss Caco trabalha no centro nevrálgico da capital do País. Em plena avenida da República, uma das mais importantes e valorosas do Monopólio. Mais precisamente entre o Campo Pequeno e o Saldanha, ou seja, onde tudo deveria acontecer. E se não acontece, pelo menos tem obrigação.
 
Pois Miss Caco comeu quilómetros, deu duas vezes a volta ao quarteirão  e não encontrou um cara&%$#o de um sítio que vendesse um mísero gelado. Casas de chineses era quantas quisesse. Gelados, nem vê-los.
 
De maneiras que agora estou aqui com o ar condicionado a bombar e a cheirar a copa a ver o que há de jeito para comer, já que as bolachas de chocolate que estão na gaveta da secretária estão moles. Sobram aquelas rodelas de milho que sabem a esferovite, mas também não era bem o que tinha em mente...
 
Moral da história: pessoas que viveis fora dos grandes centros urbanos, animai-vos. Aposto que na Baixa da Banheira há gelados em cada esquina.
 
Adenda: Por outro lado, a Zara Home tem uns pauzinhos de sushi de se comer de lindos.
 
Pronto. É isto.
 
Adenda 2: O momento em que acabamos de escrever este post e damos com isto.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015