quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

E tu, vais de quê?

Nunca achei muita graça ao Carnaval e este ano alguns elementos da família, que têm pouco que fazer na vida, perguntaram-me de que é que vou vestir Baby Caco. Ora, a mim o que me apetece fazer é aparecer com ele vestido de forma absolutamente vulgar e no momento em que perguntem: "Então, mas vestiste o menino de quê?", respondo-lhes que está disfarçado de psicopata, vulgo, uma pessoa com aspecto aparentemente normal (vi isto num filme e pareceu-me brilhante). 
 
Ele é bebé e não faz puto de ideia do que é o Carnaval, por isso, ansiosa como sou, dei comigo a procurar outfits para o ano que vem, altura em que ele talvez comece a achar graça à coisa. Mas como não quero nada de Homens Aranhas, nem Batmans, a tarefa não fica fácil.
 
Para já, tenho estes dois eleitos:

 
Neste caso, eu irei vestida de Alice e Marido Caco vai daquele gato gordo que estava pendurado em cima da árvore, cujo nome não me lembro, ou, se entretanto a dieta já tiver dado frutos, poderá ir de carta do baralho.


Nesta opção, não me sobra grande alternativa: tenho de ir de mãe do puto, vestimenta que não deve ser difícil de arranjar. O pai leva um fato de astronauta e faz de conta que é um daqueles senhores que levou o ET para objecto de análise. 

A bem dizer, confesso que também não desgosto destes:


Se fosse este, o pai ía de Monstro das Bolachas e eu de um bicho qualquer da Rua Sésamo, desde que fosse giro e tivesse pouco pêlo.


Este aqui seria bom se vivessemos no Brasil, portanto, fica para quando formos forçados a emigrar.

Agora, meus amigos, se tivesse um buldogue francês, a conversa já seria outra... Olhem só que adereços tão fofinhos:

 
Joana Vasconcelos, na inauguração da exposição em Versailles

 
Minnie Turner (uma mistura de Minnie com Tina Turner)

 
Anselmo Ralph

 
Winston Churchill

 
May the force be with you  

 
Marco, o pasteleiro borjeço

 
Ágata

 
Lili Caneças
 
 
Diz que é o Harry Potter, mas a mim parece-me mais o Eusébio com óculos.

 
Chris Brown a sair do gym, horas antes de enfardar na Rihanna  
 

 
Este aqui não sei de que está, mas pareceu-me fofinho para terminar.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lisboa a somar pontos.



O Hostelworld, o maior portal do mundo para reservas de hostels, acaba de anunciar os vencedores dos seus prémios, votados pelos utilizadores, sendo que Portugal é o país com maior número de hostels premiados.
 
Entre os 11 vencedores lusos está o hostel mais premiado do mundo. Chama-se Home Lisbon, fica na zona da Baixa alfacinha e olhem só que fofinho que é. Quase que dá vontade de fazer como a Beatriz Costa e ir acampar para lá até ao fim dos meus dias.


 

Ide, ide, ide que não vos arrependeis!


Ora aqui está um programa que recomendo vivamente. Acho que não fui à edição do ano passado (provavelmente coincidiu com a minha licença de parto), mas estive lá no ano anterior e simplesmente ADOREI.
 
Para quem ainda não ouviu falar, é basicamente uma noite em que ouvimos figuras públicas a contarem histórias reais, isto é, que realmente aconteceram nas suas vidas e que, graças a algum pormenor curioso ou mirabolante, são verdadeiramente surpreendentes.
 
Na altura, o meu convidado preferido foi o Valter Hugo Mãe que relatou, de forma prodigiosa, um episódio da sua infância, que os mais curiosos poderão facilmente encontrar no you tube. É uma história um bocado longa, mas vale mesmo a pena ouvir. Ele é novamente convidado nesta edição, por isso, vai haver galhofa, pela certa.
 
Perfeito, perfeito, era o festival deste ano ser no Porto para eu ter onde deixar o piqueno. Se assim fosse, estava já com os bilhetes colados na porta do frigorífico, mesmo ao lado dos talões de desconto do Continente, só para poder olhar para eles todos os dias.

Fui ao mercado.


Este fim de semana fui parar, por acaso, ao mercado de Campo de Ourique. Já tinha ouvido falar mas, na verdade, não fui lá ter de propósito. Estava apenas à procura de um sítio para dar a papa a Baby Caco e ao virar a esquina, dei com isto.
 
Muito engraçado, sim senhora, mas com o problema de ser um daqueles sítios onde as pessoas vão não só para ver, mas também para serem vistos. E o resultado é um espaço a rebentar de gente gira, mas onde se espera 15 minutos para pedir um café.
 
Por outro lado, a uma distância de uns míseros 300 kilómetros, temos uma outra opção com um conceito muito semelhante e que, a meu ver, é bastante mais simpático e arejado: refiro-me ao mercado do Bom Sucesso. Com a vantagem de que há mais espaço para circular e podemos sempre babar-nos mandar abaixo um eclair da leitaria da Quinta do Paço. Quem diz um, diz dois... ou três, vá.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Valha-me Deus.


Diz que o Diogo Morgado está nos States a promover o seu novo filme "Filho de Deus" e a GQ americana aproveitou a ocasião para fazer esta produção que, à primeira vista, me parece baseada no filme "O pecado mora ao lado"... certamente daquela moça que está ali, em pelota, a olhar para nós.
 
Eu cá só tenho uma coisa a dizer: Diogo, filho, volta que estás perdoado. 

Para ver em banho-maria


Ontem à noite, ao fazer zapping, descobri que tenho o canal 24 Kitchen e esbarrei neste programa da Rachel Khoo, uma chef inglesa que vive num pequeno apartamento em Paris. O programa é absolutamente delicioso: além de provar que ter uma cozinha com pouco espaço não é desculpa para não cozinhar, é adorável por mostrar o lado tradicional de uma forma simples e genuína de cozinhar, onde não há lugar para Bimbys nem balanças eléctricas.
 
Rachel formou-se em Londres, mas vive actualmente em Paris e transformou o seu pequeno apartamento num acolhedor restaurante onde, segundo consta, é mais difícil arranjar mesa do que no El Bulli. Também lançou alguns livros com capas de se comer, como podem confirmar:

  
Resumindo, juntando estes ingredientes, temos um doce de um programa, a que se juntam imagens fabulosas da maravilhosa cidade desenhada nas margens do Sena.
 
Para ver deitada no sofá, em banho-maria.   

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Separados à nascença


Agora já se percebe melhor porque é que o Spock era tão elegante... Aposto que não pagava as consultas.

O dia em que perdi a cabeça


Se me perguntassem, há três meses atrás, se é mesmo necessário comprar um muda fraldas, não hesitaria em dizer que não. "A fralda pode mudar-se na cama ou no sofá e não é preciso meter mais um trambolho no quarto, que só serve para ocupar espaço". Era este o meu argumento.
 
Sucede que Baby Caco tem começado a fazer circos, cada vez que o tento deitar no dito. Começou devagarinho no fraldário dos shoppings, onde nos vimos forçados a mudar-lhe a fralda de pé, enquanto os outros pais nos olham como se fossemos bichos raros e nós fazemos aquele sorriso amarelo, na esperança que acreditem que, além de ser mais higiénico, dá muito mais jeito e eles é que têm andado a dormir.
 
Em casa, lá vou inventando umas brincadeiras para o distrair e ele acaba por se deitar. Mas ontem a coisa foi diferente. As artimanhas que uso habitualmente não estavam a funcionar. Cada vez que o tentava deitar, esticava as pernas como uma barra de ferro e gesticulava os braços ferozmente. Insisti com tudo o que tinha à mão para o entreter e... nada. Continuava a gritar, de braços no ar e pernas firmes, como se estivesse a debater-se com o Demo.
 
Era este o momento em que devia ter desistido, deixá-lo com a prenda no pandeiro e voltar a tentar mais tarde. Mas não. Pareceu-me óbvio que uma criatura de 12 meses não poderia levar a melhor e que eu conseguiria controlar a situação. Com algum esforço, consegui despir-lhe as calças do babygrow (sempre com ele de pé no muda fraldas, a estrebuchar como se não houvesse amanhã) e fui tentando tirar-lhe a fralda, procurando evitar acidentes de maior.

Foi só nesta altura, com ele despido, de rabo ao léu, com aspecto de ter caído num frasco de Nutella - sendo que não é bem disto que estamos a falar - que percebi que aquilo não ia acabar bem. 
 
O que se seguiu foi uma autêntica tourada, comigo a tentar reunir forças para não o deixar cair, evitando que, a qualquer momento, me esfregasse o rabo na tromba. Até que cheguei a um ponto irreversível. Já não era possível voltar atrás, fechar a fralda e fazer de conta que aquilo não tinha acontecido. Tinha mesmo de conseguir limpá-lo, sob pena daquele quarto se transformar numa pocilga e de eu, no desespero, atirar a criatura pela janela fora (felizmente vivo num rés-do-chão).
 
Desnorteada, corri com ele nos braços para a minha cama e deitei-o, na esperança que sossegasse numa superfície mais fofa. Enganei-me. Voltou-se repentinamente aos gritos e no preciso momento em que o traseiro estava prestes a esparramar-se pelo edredon a fora, agarrei-o contra mim, sendo que o resultado não foi bonito de se ver.

Naquele estado, pouco mais havia a fazer. Ele de goelas escancaradas, a espernear, o quarto com um cheiro insuportável e eu, imunda e roxa de raiva. Agarro nos Dodot´s, corro para o lavatório, enfio-o lá dentro e começo a tentar limpá-lo num cenário absolutamente dantesco.
 
Um verdadeiro forrobodó: Dodot´s pelo ar, frascos a tombar, à medida que eram violentamente esbofeteados por aquelas mãozinhas em fúria, e eu, mergulhada em toalhetes até ao pescoço, com a roupa cheia de merda, a tentar segurá-lo,  enquanto atirava para lugar incerto (vulgo, o chão) a parafernália de objectos que por ali havia, na esperança que ele não vazasse um olho - o dele ou o meu - com o canto da pasta de dentes ou com o pente de dentes largos.
 
De repente, com ele pendurado num braço e com o outro a tentar gerir a situação o melhor que podia, faz-se silêncio. Ele finalmente acalma. Para mim, que naquela posição nem conseguia ver-lhe o rosto, foi como se tivesse acabado de me sair o Euromilhões. Aproveitei aqueles segundos e, num ápice, toca a esfregar-lhe o rabo com os Dodot´s que me apareceram à frente (confesso que alguns sujos também marcharam).

Assim que termino a tarefa, viro-o para mim e percebo que aquele silêncio estava directamente relacionado com o bocado de sabonete Dettol que tinha acabado de engolir. Tento tirar-lho da boca, sem sucesso. Segundos depois, estava novamente aos berros. Não tinha apreciado a iguaria.

Nesta altura, já sem cocó e ainda de pé no lavatório, enfio-lhe - sabe Deus como - uma nova fralda e finalmente pouso-o no chão, enquanto tento repor todos os objectos espalhados pelo wc. Nestes 2 ou 3 minutos, fez-se novamente silêncio. A medo, olho para trás. Vejo-o mergulhado num etéreo manto branco.

Baby Caco acabara de descobrir a magia do papel higiénico.  

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Compro esta ideia. E depois adapto.

 



Isto que está aqui em cima são alguns cartazes, da autoria do designer gráfico brasileiro Lucas Pamplona, que integram uma colecção baseada em frases típicas das mães. Isto fez-me lembrar que também seria interessante criar outra colecção, mas com frases típicas das mulheres para os homens e vice-versa.
 
Assim de repente, ocorre-me:
 
Queres que pesquise um curso online que ensine a mudar o rolo de papel higiénico?
Os sacos de lixo vão continuar a crescer na cozinha? 
Homem que sabe cozinhar não é gay. 
Para que serve a colecção de frascos de shampôo que está na banheira?
As máquinas da loiça servem para lavar. Até ver, ainda não inventaram nenhuma que também arrume.
Quantas vezes preciso dizer que as toalhas não se metem húmidas no saco da roupa suja?
Aquele resto de pasta de dentes no final do tubo não morde.
Os sacos de plástico azul que cobrem os lombos de peixe do Continente são para tirar antes de meter na panela.
 
 
Aceitam-se sugestões.
 

A minha relação com o Dia dos Namorados

Tem, sensivelmente, este nível de entusiasmo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Tão bom, Anselmo. Tão bom...



 
Cada vez que oiço esta música no rádio não consigo deixar de me partir a rir com a letra que é tão boa de má que é. É quase como aqueles cães que são lindos de tão feios. Fico sempre a imaginar o momento em que ele (o Anselmo) se sentou para a escrever. E não consigo deixar de pensar que ele não perdeu um minuto com isto. O que se limitou a fazer foi desencantar, sabe-se lá onde, um diário de uma miúda de 16 anos e toca a passar aquilo directamente para o bloco de notas. Três minutos depois, estava feita a letra. 
 
E então damos com pérolas como:  "Vai ser melhor nós ficarmos por aqui" ou "E já estou mesmo pronto, não dá para arrefecer", ou então "De repente, silêncio... aí vem a parte do beijo" e ainda "Tenho uma voz que não me larga a cabeça". Tenho uma voz que não me larga a cabeça??!? Ahahahahahah! Tão bom, Anselmo. Tão bom. 

Diz o Público de hoje



... que o artesão que fez a peça está muito orgulhoso. Mas, ao que parece, ela também não está menos entusiasmada. If you know what I mean...

Ah e tal, o que significa ser apanhado com a boca na botija?




terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Quanto valem duas horas por dia? E 44 por mês? E 528 por ano?

 
Não fui uma devoradora de episódios do "Sexo e a Cidade", mas vi o suficiente para conhecer os feitios de cada uma das moçoilas e ter umas luzes sobre o que faziam na vida (ou, no caso da primeira a contar da esquerda, o que passava a vida a fazer). Recordo-me de um episódio em particular em que a Miranda (a ruiva) estava a pensar mudar de casa e decidiu afastar-se da cidade para ter uma casa maior e dar mais qualidade de vida ao filho (assim de repente, não me lembro de filho nenhum, mas acho que a história era mais ou menos esta), sendo que terminava com ela a arrepender-se amargamente da decisão.
 
Isto serve de introdução ao tema que se segue. Miss Caco está a pensar mudar de casa. Estou ainda em fase de prospecção de mercado e a sondar possibilidades de território. É assim coisa para começar agora e decidir lá para o final do ano. Ou no ano a seguir.
 
Actualmente vivo do outro lado da ponte e trabalho no coração da cidade, o que me faz demorar pouco mais de uma hora a chegar ao escritório. Isto nem me incomodava muito antes de Baby Caco vir ao mundo, mas agora já começa a fazer mossa.
 
Vai daí, estou a ponderar mudar-me para o lado de cá, que é o mesmo que dizer inchar pela madeira a dentro para ter uma casa que do outro lado, pelo mesmo preço, teria o triplo do tamanho, piscina, jacuzzi e court de ténis. Mais coisa, menos coisa.
 
E é aqui que as opiniões se dividem. Mas afinal o que é ter qualidade de vida? É viver numa vivenda, com jardim, barbecue para umas patuscadas com os amigos, uma grande arrecadação para meter este mundo e o outro, garagem onde cabem dois carros, closets para enfiar as roupas por cores e demorar duas horas por dia no trânsito, ou morar perto do trabalho, num apartamento com os armários contados, onde não há espaço para bicicletas, nem lugares de garagem, mas permite-nos passar mais tempo com os nossos filhos? Até prova em contrário, estou mais inclinada para a segunda hipótese.
 
Assim sendo, meus caros, uma vez que os próximos tempos livres serão passados entre os sites da Remax, OLX e outros que tal, se alguém souber de um T3 jeitosinho, próximo do Saldanha ou mesmo no Parque das Nações, é favor mandar o link para ver se - já que vou endividar-me no resto - sempre poupo algum tempo na pesquisa, pode ser? É que, parecendo que não, um ano passa a correr, esta vida são dois dias e o Carnaval são três. Agradecida.

Haja uma alma que me sossegue


Esta manhã deixei o carro estacionado no único lugar livre que havia perto da paragem. "Que sorte, saquei este aqui mesmo pertinho", pensei. Assim que tirei a chave da ignição, apercebi-me que estava estacionada junto a um poste com, pelo menos, 6 metros de altura. Enfiei a viola no saco e concluí que para tudo há uma explicação. 
 
É nesta altura que me lembro da famosa música "ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser...". A questão é que além de não estar na garagem da vizinha, também não era bem à hora que eu quisesse. Olhei para o relógio e era demasiado arriscado procurar outro lugar. O mais certo era perder o autocarro e ficar ali a penar mais meia hora à espera do seguinte. "Tiro? Não tiro? Tiro?". Arrisquei. Não tirei. 
 
De maneiras que agora estou aqui aflitinha que só imagino o raio do poste a esbardalhar-se pelo vidro da frente a dentro e a aterrar comodamente entre os meus ricos estofos beges, enquanto me deixa o capot pior que o chapéu de um pobre. 
 
Quem me conhece, sabe bem o amor que tenho à minha voiture, por isso, Stephanie, filha, se me ouves, diz-me por favor que já fizeste as valises e foste à tua vidinha, d´accord?.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Diz que dá aviso vermelho para este fim de semana...


... mas a ventania que está lá fora é um sopro de hamster, comparada com a rajada que acabou de atacar este chocolate cá em casa.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Para mim, este seria o final feliz.





Não percebo nada de futebol mas, quando vi este vídeo, juro que pensei que era o Eduardo Madeira, de óculos, a imitar o jornalista Carlos Dias da Silva que, por sua vez, estava a imitar o Daniel Oliveira. Depois de ouvir a pergunta imbecil, fiquei à espera que chegasse a famosa questão: "O que dizem os teus olhos?".

Seria este o momento em que o jogador rematava: "Dizem que estou a pensar onde posso contratar dois capangas que te deixem num estado em que não saibas se já chegou o Carnaval ou se ainda estás a comer dentes com o resto do perú que sobrou da consoada".

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Eu quero os bróooocccccuuullosss!!!

 
Ontem, ao entrar no metro, recebi uma chamada da minha irmã.  Não estava a ser fácil ouvir o que ela dizia porque ao habitual ruído do metro juntava-se uma gritaria de fundo que fez com que demorasse algum tempo a perceber que o que ela queria era saber se faço compras no Lidl. "E então porquê?", perguntam vocês.
 
Pois que o meu sobrinho estava a fazer uma birra descomunal porque queria ir ao Lidl buscar os bróculos. Isto porque a criança anda absolutamente paranóica com o famoso "Gang dos Frescos", o conjunto de peluches que o Lidl inventou com a desculpa de pôr as crianças a comer legumes, quando, na verdade, não é mais do que uma ardilosa manobra de marketing para fazer os pais incharem como uns porcos (certamente de criação biológica) nas caixas do Lidl, enquanto desembolsam dez euros, de cada vez, para terem acesso a um mísero ponto que deverá ser colado num cartão, sendo que só ao fim de 10 pontos (100 euros!!!) é que têm oportunidade de se chegar à frente com mais 2,99 € para comprarem um dos sete (!!!) legumes que o Lidl gentilmente põe à nossa disposição.
 
Como, à medida que a conversa avançava, a gritaria ia aumentando, pedi-lhe para passar o telefone ao miúdo, a ver se a coisa acalmava. 
 
Eu: Então meu amor, conta lá à tia o que se passa...
Sobrinho Caco (a chorar compulsivamente): A mãe não me quer levar ao Lidl...
Eu: Mas o que queres ir lá fazer?
Sobrinho Caco: (coração despedaçado) Quero ir buscar os bróculos!!!
Eu: Calma, meu amor... Mas tu nem gostas de bróculos.... A tia quando cozinha tu nunca comes bróculos...
Sobrinho Caco: Mas eu só tenho a cenoura.... Quero os BRÓOOOOOOOOCCCCUUULLOSSSS!!!
Eu: Mas então prometes comer bróculos quando a tia estiver aí? Só se prometeres é que a tia vai buscar...
Sobrinho Caco: Está bem... (a soluçar enquanto mentia com os poucos dentes que tem).
Eu (sempre com a mania de me precaver, esquecendo-me que estava a dialogar com uma criança de 7 anos): Então e se não houver bróculos, qual é que trago?
Sobrinho Caco: Mas eu quero é os BRÓOOOOOCCCUUULLLOOSSSS!!!!
 
De maneiras que é  isto. Mas uma coisa tenho de reconher. O Lidl foi bem honesto no nome que escolheu para esta acção. Podia ser "Os meus Amigos Legumes" ou mesmo "O Grupo dos Frescos" ou até, ainda mais cool, "O Swag dos Frescos", mas não. Tão honestozinhos.... Optaram pela versão mais franca: "O Gang dos Frescos".

Agora vou ali ser assaltada gastar 10 euros a ver se trato de arranjar um selo. Mais nove e os bróculos são meus. Yeahhh!

Miss Caco também é cool.

 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Diz que é um cão vestido de Harry Potter


... mas eu cá só vejo o Jô Soares.

Não se pode confiar em ninguém.


Adoro o Pinterest. Vou lá quase todos os dias procurar ideias, descansar os olhos ou só para procurar inspiração. Ali não falta coisa linda para se ver e confesso que era menina para passar horas naquilo.
 
Tenho-o nos meus favoritos, de vez em quando lá enfio umas fotos nos meus álbuns, mas, na grande maioria das vezes, vou lá sacar imagens para ilustrar as bacoradas informações de elevada pertinência que para aqui venho debitar.
 
Há cerca de um mês, vá-se lá saber porquê, passei a receber uma newsletter que normalmente vejo na caixa de mensagens no telemóvel. Não chego a abrir e apago de seguida. Ontem deu-me para ver aquilo, curiosa sobre o que é que o Senhor Pinterest tinha para me dizer. Qual o meu espanto, quando dou com um certo e determinado abuso de confiança. Está bem que somos amigos no facebook, que já temos algum contacto há tempo considerável e que até nos vemos praticamente todos os dias. Também é verdade que já o trato por tu e estou com ele em casa, ao fim de semana, no carro e até nos transportes públicos.
 
Mas agora, mandar-me um e-mail com fotos cutxi-cutxi, em cores pastel, com animais fofinhos, locais paradisíacos, casas muito bem decoradas e depois, subitamente, perde a vergonha e termina o e-mail a desejar-me "Boa pinagem"??!!?.
 
Já não faltava o Woody Allen e agora é este. Tarado.

Para quando tiver vida própria

 

Miss Caco é fascinada por tudo quanto é filme baseado em históricas verídicas. O próximo é este. Assim que Baby Caco permitir porque até tenho vergonha  de dizer quando foi o última vez que pus os pés num cinema... se bem que, mesmo que quisesse... não me lembro.
 
Ao que parece, é uma comédia dramática sobre uma mãe que perdeu um filho. Só não percebo onde é que entra a comédia nisto. Pelo sim, pelo não, melhor levar lenços de papel. Muitos. Miss Caco é mulher rija do norte, mas no fundo, no fundo, é uma lamechas inveterada.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Here I go!!


Ora aqui está um evento pensado para mim, à minha medida. Agora é só ir até lá e provar tudo o que me aparecer à frente do nariz, enquanto babo compulsivamente. 
 
Pelo sim pelo não, vou entrar em dieta... até às 13h00 de amanhã.

O pináculo do meu percurso profissional

 
O meu trabalho já me proporcionou experiências irrepetíveis como passear de helicóptero entre os glaciares da Gronelândia,  jantar ao lado de estrelas - à séria - no célebre Chateau Marmont, navegar entre golfinhos e cachalotes nas águas de S. Miguel, dormir na companhia de leões no Kruger Park ou provar um velouté de topinambours no Les Ombres, aos pés da Tour Eiffel.

Mas a verdade é que só ontem atingi o pináculo da minha vida profissional: 748 km debaixo de uma chuva torrencial para uma reunião que, graças a um famigerado desvio na A1 me levou a desbravar caminho por terras como S. Pedro de Rates, Touguinha, Touguinhó, Góios, Remelhe, Milhazes, Courel, Paradela, Fervença, Laúndos e Fajozes. 
 
Respect. De momento, é só o que me ocorre dizer. Respect.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ai que não posso!


Está tudo em reboliço porque estes dois se separaram.

Pois, cá para mim, o que me choca mesmo são histórias como esta. A verdade é que sobre isto, que é realmente chocante, muito pouca gente fala.

Fica aqui entre nós...


Já aqui disse que Marido Caco anda a fazer uma dieta desde o início do ano que, por sinal, até está a correr muito bem. Falarei sobre isso um destes dias.
 
Uma das coisas que faz parte da ementa semanal é frutos secos. Vai daí, compra todos em vários saquinhos e mete-os dentro de um frasco, ao estilo "tudo ao molho e fé em Deus", e depois deixa-o estrategicamente posicionado, ali mesmo à mão de semear, em cima do micro-ondas. De maneiras que assim que chego a casa ao fim do dia, há algo dentro de mim que me direcciona sempre naquele sentido. E toca de andar ali à cata disto que vêem aqui na imagem em cima, deixando por lá abandonados os restantes frutos que não me interessam.
 
Posto isto, suspeito que devo estar a dias de ouvir: "mas que raio de ratazana anda por aqui a cheirar que as amêndoas desaparecem todas?!?". É nessa altura que assobio para o ar e digo que não sei do que é que ele está a falar. É certo que, às vezes, lá me entalo e deixo o raio do frasco aberto, mas como ele não lê o blogue, posso sempre dizer que foi a sacana da empregada que anda a engordar a olhos vistos.
 
"Ok, mas de todos os frutos secos que por lá andam, só comes as amêndoas?", perguntam vocês.

Hummm.... já que estamos em maré de confissões, devo dizer que, na verdade, também como os que vêem na imagem aqui em baixo. Mas destes são só uma ou duas bolinhas... mãos carregadinhas de cada vez.

Assim, a modos que para desenjoar.