quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Tão bom, Anselmo. Tão bom...
Cada vez que oiço esta música no rádio não consigo deixar de me partir a rir com a letra que é tão boa de má que é. É quase como aqueles cães que são lindos de tão feios. Fico sempre a imaginar o momento em que ele (o Anselmo) se sentou para a escrever. E não consigo deixar de pensar que ele não perdeu um minuto com isto. O que se limitou a fazer foi desencantar, sabe-se lá onde, um diário de uma miúda de 16 anos e toca a passar aquilo directamente para o bloco de notas. Três minutos depois, estava feita a letra.
E então damos com pérolas como: "Vai ser melhor nós ficarmos por aqui" ou "E já estou mesmo pronto, não dá para arrefecer", ou então "De repente, silêncio... aí vem a parte do beijo" e ainda "Tenho uma voz que não me larga a cabeça". Tenho uma voz que não me larga a cabeça??!? Ahahahahahah! Tão bom, Anselmo. Tão bom.
Diz o Público de hoje
... que o artesão que fez a peça está muito orgulhoso. Mas, ao que parece, ela também não está menos entusiasmada. If you know what I mean...
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Quanto valem duas horas por dia? E 44 por mês? E 528 por ano?
Não fui uma devoradora de episódios do "Sexo e a Cidade", mas vi o suficiente para conhecer os feitios de cada uma das moçoilas e ter umas luzes sobre o que faziam na vida (ou, no caso da primeira a contar da esquerda, o que passava a vida a fazer). Recordo-me de um episódio em particular em que a Miranda (a ruiva) estava a pensar mudar de casa e decidiu afastar-se da cidade para ter uma casa maior e dar mais qualidade de vida ao filho (assim de repente, não me lembro de filho nenhum, mas acho que a história era mais ou menos esta), sendo que terminava com ela a arrepender-se amargamente da decisão.
Isto serve de introdução ao tema que se segue. Miss Caco está a pensar mudar de casa. Estou ainda em fase de prospecção de mercado e a sondar possibilidades de território. É assim coisa para começar agora e decidir lá para o final do ano. Ou no ano a seguir.
Actualmente vivo do outro lado da ponte e trabalho no coração da cidade, o que me faz demorar pouco mais de uma hora a chegar ao escritório. Isto nem me incomodava muito antes de Baby Caco vir ao mundo, mas agora já começa a fazer mossa.
Vai daí, estou a ponderar mudar-me para o lado de cá, que é o mesmo que dizer inchar pela madeira a dentro para ter uma casa que do outro lado, pelo mesmo preço, teria o triplo do tamanho, piscina, jacuzzi e court de ténis. Mais coisa, menos coisa.
E é aqui que as opiniões se dividem. Mas afinal o que é ter qualidade de vida? É viver numa vivenda, com jardim, barbecue para umas patuscadas com os amigos, uma grande arrecadação para meter este mundo e o outro, garagem onde cabem dois carros, closets para enfiar as roupas por cores e demorar duas horas por dia no trânsito, ou morar perto do trabalho, num apartamento com os armários contados, onde não há espaço para bicicletas, nem lugares de garagem, mas permite-nos passar mais tempo com os nossos filhos? Até prova em contrário, estou mais inclinada para a segunda hipótese.
Assim sendo, meus caros, uma vez que os próximos tempos livres serão passados entre os sites da Remax, OLX e outros que tal, se alguém souber de um T3 jeitosinho, próximo do Saldanha ou mesmo no Parque das Nações, é favor mandar o link para ver se - já que vou endividar-me no resto - sempre poupo algum tempo na pesquisa, pode ser? É que, parecendo que não, um ano passa a correr, esta vida são dois dias e o Carnaval são três. Agradecida.
Haja uma alma que me sossegue
Esta manhã deixei o carro estacionado no único lugar livre que havia perto da paragem. "Que sorte, saquei este aqui mesmo pertinho", pensei. Assim que tirei a chave da ignição, apercebi-me que estava estacionada junto a um poste com, pelo menos, 6 metros de altura. Enfiei a viola no saco e concluí que para tudo há uma explicação.
É nesta altura que me lembro da famosa música "ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser...". A questão é que além de não estar na garagem da vizinha, também não era bem à hora que eu quisesse. Olhei para o relógio e era demasiado arriscado procurar outro lugar. O mais certo era perder o autocarro e ficar ali a penar mais meia hora à espera do seguinte. "Tiro? Não tiro? Tiro?". Arrisquei. Não tirei.
De maneiras que agora estou aqui aflitinha que só imagino o raio do poste a esbardalhar-se pelo vidro da frente a dentro e a aterrar comodamente entre os meus ricos estofos beges, enquanto me deixa o capot pior que o chapéu de um pobre.
Quem me conhece, sabe bem o amor que tenho à minha voiture, por isso, Stephanie, filha, se me ouves, diz-me por favor que já fizeste as valises e foste à tua vidinha, d´accord?.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Diz que dá aviso vermelho para este fim de semana...
... mas a ventania que está lá fora é um sopro de hamster, comparada com a rajada que acabou de atacar este chocolate cá em casa.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Para mim, este seria o final feliz.
Não percebo nada de futebol mas, quando vi este vídeo, juro que pensei que era o Eduardo Madeira, de óculos, a imitar o jornalista Carlos Dias da Silva que, por sua vez, estava a imitar o Daniel Oliveira. Depois de ouvir a pergunta imbecil, fiquei à espera que chegasse a famosa questão: "O que dizem os teus olhos?".
Seria este o momento em que o jogador rematava: "Dizem que estou a pensar onde posso contratar dois capangas que te deixem num estado em que não saibas se já chegou o Carnaval ou se ainda estás a comer dentes com o resto do perú que sobrou da consoada".
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Eu quero os bróooocccccuuullosss!!!
Ontem, ao entrar no metro, recebi uma chamada da minha irmã. Não estava a ser fácil ouvir o que ela dizia porque ao habitual ruído do metro juntava-se uma gritaria de fundo que fez com que demorasse algum tempo a perceber que o que ela queria era saber se faço compras no Lidl. "E então porquê?", perguntam vocês.
Pois que o meu sobrinho estava a fazer uma birra descomunal porque queria ir ao Lidl buscar os bróculos. Isto porque a criança anda absolutamente paranóica com o famoso "Gang dos Frescos", o conjunto de peluches que o Lidl inventou com a desculpa de pôr as crianças a comer legumes, quando, na verdade, não é mais do que uma ardilosa manobra de marketing para fazer os pais incharem como uns porcos (certamente de criação biológica) nas caixas do Lidl, enquanto desembolsam dez euros, de cada vez, para terem acesso a um mísero ponto que deverá ser colado num cartão, sendo que só ao fim de 10 pontos (100 euros!!!) é que têm oportunidade de se chegar à frente com mais 2,99 € para comprarem um dos sete (!!!) legumes que o Lidl gentilmente põe à nossa disposição.
Como, à medida que a conversa avançava, a gritaria ia aumentando, pedi-lhe para passar o telefone ao miúdo, a ver se a coisa acalmava.
Eu: Então meu amor, conta lá à tia o que se passa...
Sobrinho Caco (a chorar compulsivamente): A mãe não me quer levar ao Lidl...
Eu: Mas o que queres ir lá fazer?
Sobrinho Caco: (coração despedaçado) Quero ir buscar os bróculos!!!
Eu: Calma, meu amor... Mas tu nem gostas de bróculos.... A tia quando cozinha tu nunca comes bróculos...
Sobrinho Caco: Mas eu só tenho a cenoura.... Quero os BRÓOOOOOOOOCCCCUUULLOSSSS!!!
Eu: Mas então prometes comer bróculos quando a tia estiver aí? Só se prometeres é que a tia vai buscar...
Sobrinho Caco: Está bem... (a soluçar enquanto mentia com os poucos dentes que tem).
Eu (sempre com a mania de me precaver, esquecendo-me que estava a dialogar com uma criança de 7 anos): Então e se não houver bróculos, qual é que trago?
Sobrinho Caco: Mas eu quero é os BRÓOOOOOCCCUUULLLOOSSSS!!!!
De maneiras que é isto. Mas uma coisa tenho de reconher. O Lidl foi bem honesto no nome que escolheu para esta acção. Podia ser "Os meus Amigos Legumes" ou mesmo "O Grupo dos Frescos" ou até, ainda mais cool, "O Swag dos Frescos", mas não. Tão honestozinhos.... Optaram pela versão mais franca: "O Gang dos Frescos".
Agora vou aliser assaltada gastar 10 euros a ver se trato de arranjar um selo. Mais nove e os bróculos são meus. Yeahhh!
Agora vou ali
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Não se pode confiar em ninguém.
Adoro o Pinterest. Vou lá quase todos os dias procurar ideias, descansar os olhos ou só para procurar inspiração. Ali não falta coisa linda para se ver e confesso que era menina para passar horas naquilo.
Tenho-o nos meus favoritos, de vez em quando lá enfio umas fotos nos meus álbuns, mas, na grande maioria das vezes, vou lá sacar imagens para ilustrar as bacoradas informações de elevada pertinência que para aqui venho debitar.
Há cerca de um mês, vá-se lá saber porquê, passei a receber uma newsletter que normalmente vejo na caixa de mensagens no telemóvel. Não chego a abrir e apago de seguida. Ontem deu-me para ver aquilo, curiosa sobre o que é que o Senhor Pinterest tinha para me dizer. Qual o meu espanto, quando dou com um certo e determinado abuso de confiança. Está bem que somos amigos no facebook, que já temos algum contacto há tempo considerável e que até nos vemos praticamente todos os dias. Também é verdade que já o trato por tu e estou com ele em casa, ao fim de semana, no carro e até nos transportes públicos.
Mas agora, mandar-me um e-mail com fotos cutxi-cutxi, em cores pastel, com animais fofinhos, locais paradisíacos, casas muito bem decoradas e depois, subitamente, perde a vergonha e termina o e-mail a desejar-me "Boa pinagem"??!!?.
Já não faltava o Woody Allen e agora é este. Tarado.
Para quando tiver vida própria
Miss Caco é fascinada por tudo quanto é filme baseado em históricas verídicas. O próximo é este. Assim que Baby Caco permitir porque até tenho vergonha de dizer quando foi o última vez que pus os pés num cinema... se bem que, mesmo que quisesse... não me lembro.
Ao que parece, é uma comédia dramática sobre uma mãe que perdeu um filho. Só não percebo onde é que entra a comédia nisto. Pelo sim, pelo não, melhor levar lenços de papel. Muitos. Miss Caco é mulher rija do norte, mas no fundo, no fundo, é uma lamechas inveterada.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Here I go!!
Ora aqui está um evento pensado para mim, à minha medida. Agora é só ir até lá e provar tudo o que me aparecer à frente do nariz, enquanto babo compulsivamente.
Pelo sim pelo não, vou entrar em dieta... até às 13h00 de amanhã.
O pináculo do meu percurso profissional
O meu trabalho já me proporcionou experiências irrepetíveis como passear de helicóptero entre os glaciares da Gronelândia, jantar ao lado de estrelas - à séria - no célebre Chateau Marmont, navegar entre golfinhos e cachalotes nas águas de S. Miguel, dormir na companhia de leões no Kruger Park ou provar um velouté de topinambours no Les Ombres, aos pés da Tour Eiffel.
Mas a verdade é que só ontem atingi o pináculo da minha vida profissional: 748 km debaixo de uma chuva torrencial para uma reunião que, graças a um famigerado desvio na A1 me levou a desbravar caminho por terras como S. Pedro de Rates, Touguinha, Touguinhó, Góios, Remelhe, Milhazes, Courel, Paradela, Fervença, Laúndos e Fajozes.
Respect. De momento, é só o que me ocorre dizer. Respect.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Ai que não posso!
Está tudo em reboliço porque estes dois se separaram.
Pois, cá para mim, o que me choca mesmo são histórias como esta. A verdade é que sobre isto, que é realmente chocante, muito pouca gente fala.
Fica aqui entre nós...
Já aqui disse que Marido Caco anda a fazer uma dieta desde o início do ano que, por sinal, até está a correr muito bem. Falarei sobre isso um destes dias.
Uma das coisas que faz parte da ementa semanal é frutos secos. Vai daí, compra todos em vários saquinhos e mete-os dentro de um frasco, ao estilo "tudo ao molho e fé em Deus", e depois deixa-o estrategicamente posicionado, ali mesmo à mão de semear, em cima do micro-ondas. De maneiras que assim que chego a casa ao fim do dia, há algo dentro de mim que me direcciona sempre naquele sentido. E toca de andar ali à cata disto que vêem aqui na imagem em cima, deixando por lá abandonados os restantes frutos que não me interessam.
Posto isto, suspeito que devo estar a dias de ouvir: "mas que raio de ratazana anda por aqui a cheirar que as amêndoas desaparecem todas?!?". É nessa altura que assobio para o ar e digo que não sei do que é que ele está a falar. É certo que, às vezes, lá me entalo e deixo o raio do frasco aberto, mas como ele não lê o blogue, posso sempre dizer que foi a sacana da empregada que anda a engordar a olhos vistos.
"Ok, mas de todos os frutos secos que por lá andam, só comes as amêndoas?", perguntam vocês.
Hummm.... já que estamos em maré de confissões, devo dizer que, na verdade, também como os que vêem na imagem aqui em baixo. Mas destes são só uma ou duasbolinhas... mãos carregadinhas de cada vez.
Assim, a modos que para desenjoar.
Hummm.... já que estamos em maré de confissões, devo dizer que, na verdade, também como os que vêem na imagem aqui em baixo. Mas destes são só uma ou duas
Assim, a modos que para desenjoar.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
A partir de agora não estou para ninguém.
Podem dizer-me que o George Clooney está aqui à porta a chamar por mim ou que o Gianecchini acaba de entrar no elevador do meu prédio que vou continuar aqui sentadinha, à espera, só para ver o Caco chegar às 25 mil visitas. Ah! Já agora, vão trazendo o champanhe e as bolachas.
Não devo estar muito longe
Não sou de fazer futurologia, mas, este fim de semana, em Vila Nova de Gaia, vão reunir-se, no mesmo metro quadrado, três elementos (curiosamente todos começados por B). São eles:
1 - Protagonista: Bebé
2 - Objecto: Bolo
3 - Lema: Bale tudo
De maneiras que as fotos resultantes de tal acontecimento não devem estar muito longe daquela que ilustra este post...
Eu cá não sou de meter cunhas
Mas se alguém conhece alguém que conheça alguém que, por sua vez, chegue à fala com quem controla os semáforos de Lisboa, é favor pedir à criatura que está responsável pelos da rotunda de Moscavide que os deixe intermitentes, tal como estavam desde o início do ano.
Vá lá... Pesquisem bem pelos vossos contactos. Aposto que aquilo é só chegar lá, carregar num botãozinho, e depois pode ir à sua vida.
Isto é quase como dizia o Neil: "Um pequeno passo para o homem do semáforo, um grande salto para Miss Caco". Agradecida.
Isto é quase como dizia o Neil: "Um pequeno passo para o homem do semáforo, um grande salto para Miss Caco". Agradecida.
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