quarta-feira, 12 de março de 2014

It´s a bird? It´s a plain? Não, é só uma beringela.


Em tempos apareceu lá por casa esta beringela com um formato engraçado que me pareceu indicada para fazer um make over e dar-lhe este aspecto mais sofisticado. Meses depois, fui dar com estas batatas apaixonadas a flirtar, descaradamente, no cesto que guardo por baixo do lava-loiça:


E agora, graças às imagens em baixo, acabei de perceber que, afinal, isto dos legumes criativos é bem mais comum do que aquilo que parece...












terça-feira, 11 de março de 2014

E tu? Beijavas um estranho?



 Isto que vêem aqui em cima é um vídeo que anda aí a correr o mundo sobre um grupo de estranhos que se beijam pela primeira vez. Apesar de não saber o real objectivo disto, reconheço que a ideia está engraçada e é muito curioso ver como se desenrascam. Palmas para a velha giraça que sacou o beijo ao puto e que de burra está visto que não tem nada.  
 
Não sei se me safava num desafio  destes - sobretudo se me calhasse o barbudo - , de qualquer forma, já levo algum avanço graças à experiência internacional que adquiri em experiências desta natureza, senão vejamos:
 

   Já dei abraços a estranhos...
Londres, Agosto 2010
 

... já me disfarcei de Homem Aranha e beijei a Kirsten Dunst 
Carnaval Rio de Janeiro, Fevereiro 2009

 
... e já beijei amendoins com pernas.
Loja M&M´s, New York, Dezembro 2011
 
Posto isto, tragam-me a velha, as fufas, o gajo que inaugura o vídeo ou o vizinho do 3º esquerdo que para mim isto é - como diz o outro - "peaners".

Ai se eu fosse mudar de casa...

 
... era com estes mosaicos que perdia a cabeça. Ele há coisa mais gira? Olhem só a pinta destes espaços e digam lá se não dá vontade de desatar a gritar pelos queridos do "Mudei a Casa", tipo... já?

 


 

 

Objecto de desejo: não, não são sapatos.


Quando for grande e viver num T5 duplex com uma cozinha maior do que a da Marta Stewart, quero ter isto na minha cozinha. Nem que seja para ficar ali sentadinha, só a olhar para ela. Tenho algumas dúvidas na cor... Ora entrem lá no link e carreguem naqueles quadradinhos às cores que estão ali no rodapé. Vejam como fica linda em cinzento, verde água, branco, bege... ai, ai, ai...

Pergunta que se impõe: estará este desejo intimamente relacionado com o tempo que ando a perder a ver o 24 Kitchen? Talvez...

sábado, 8 de março de 2014

Animem-se...


Diz que a RTP vai distribuir troféus pelos cinco espectadores que viram aquela espécie de gala até ao final, sem adormecer com o Eládio Clímaco. O meu, vou pô-lo na cristaleira que é onde faz menos humidade. 

A propósito, alguém sabe quem veste a nossa querida Rita Blanco? Ela não merecia isto. Até a Joana Vasconcelos enfiada num saco de serapilheira conseguiria ficar mais elegante.

sexta-feira, 7 de março de 2014

É prá desgraça!

 


Choupana Caffé é um espaço super mega giro - cuja história podem ler aqui - com empregados que são um amor de queridos  e que, para mal dos meus pecados, fica mesmo aqui ao lado do escritório. E digo isto porque apesar de já lá ter ido algumas vezes, só agora descobri que têm uns croissants recheados com Nutella que são de tombar de bons. Podem começar a babar com esta amostra:
 
 
Já não bastava a Padaria Portuguesa estar na rua de trás, agora vêm-me estes com os croissants...  Não contentes com isto, vai de venderem uns frascos de Nutella que até podiam ser uns frascos normais, mas não... têm uns singelos.... 5 kilos!!! Sim, ouviram bem, disse 5 kilos! Se não acreditam, oh pra eles todos alinhadinhos na prateleira, enquanto gritam: "Leva-me contigo! Leva-me contigo!!":
 
 
Posto isto, não sei em que condições é que vou pôr os pés na praia este Verão. Não é por nada, mas achei por bem avisar.
 

Há dias em que uma boa notícia nunca vem só


É sexta-feira. Está sol. Comprei uns ténis giríssimos por 30 euros. Faltam 13 dias para a Primavera.

Podem começar a festejar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Tudo pela verdade!


Esta é uma da imagens criadas por Marc Ghali, um designer de Toronto que decidiu juntar numa série a que chamou "Then and Now" ("Antes e Agora") rostos de duas celebridades em quem encontrava semelhanças. O que vêem aqui em cima é Barack Obama e Malcolm X, sendo que em baixo estão:


Princesa Kate e Diana
 
 
Di Caprio e Paul Newman


Alicia Keys e Lena Horne

 
Rihanna e Diana Ross

 
Brad Pitt e James Dean
 
Está tudo muito engraçado, sim senhora, mas a verdade é como o azeite e tanto quanto sei, Marc copiou foi buscar inspiração a um outro trabalho da autoria do estudante de arte sueco, George Chamon (cujos posters podem comprar aqui) que já havia criado a série Iconatomy, baseada no mesmo princípio:


George Clooney e Carey Grant

 
Scarlett Johansson e Marilyn Monroe


Robert Pattinson e James Dean
 
 
Natalie Portman e Audrey Hepburn
 
A única diferença - e o verdadeiro motivo pelo qual insisto em repor a verdade dos factos - é que, neste caso, George realizou alguns trabalhos que juntaram anónimos com rostos famosos. Eu sei que prezo o meu anonimato, mas não resisto a partilhar com vocês que Miss Caco foi uma das eleitas durante uma viagem a Estocolmo, no célebre Outono de 2011. Graças às semelhanças demasiado evidentes, o artista optou por juntar o meu rosto ao de Elizabeth Taylor, sendo que o resultado foi este: 
 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Ei, tu aí que achas que tens uma família complicada.


Nestas mini-férias de Carnaval aproveitei e fui ao cinema, programa que já não fazia desde que Baby Caco nasceu. Como não cheguei a tempo de ver "Filomena", acabei por escolher "Um Quente Agosto", filme sobre o qual não sabia rigorosamente nada, portanto, entrei naquela sala sem a menor das expectativas. E... zás! Eis que dou com um filme alucinante, todo ele em torno de um conturbado, para não dizer meteórico, encontro familiar.
 
Portanto, isto é mesmo o filme ideal para quem acha que tem uma família complicada. Senão, vejamos: mandem aí para o ar o top 5 daqueles que consideram ser os maiores dramas familiares. Já está? Pois, este filme tem. Agora, aqueles problemas familiares que são realmente muito difíceis de encontrar. Já está? Check! Aqui também tem!
 
Tudo isto, aliado a uma brilhante e poderosa interpretação de Meryl Streep. Ah! A Julia Roberts também não está nada mal. Se bem que depois da história do suicídio da irmã, como diria o Jorge Jesus, "para ela, isto foi peaners."
 
Ide, ide que, no final, a vossa família vai parecer saída directamente de um filme da Disney.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Perto disto, o "Terror na Autoestrada" é coisa para meninos.


Tenho uma memória de galinha e essa foi uma das razões que me fez criar este blogue, para poder debitar aqui algumas das peripécias que me acontecem, sobretudo as que envolvem Baby Caco, porque sei que quando ele fizer dois anos as probabilidades de não me lembrar se nasceu de cesariana ou de parto normal são elevadas.

Já ando para contar a história que se segue há muito tempo, mas como é um pouco longa, tenho vindo a engonhar. É uma história 100% real que - apesar de não parecer - aconteceu mesmo, de verdade, e que de tão mirabolante que é, podia perfeitamente ser contada hoje à noite durante o Festival Grant´s True Tales, na secção de contadores anónimos, onde estará o Factos de Treino a brilhar à força toda. E já que estão aí, anotem este nome que ainda vai dar muito que falar.

Mas voltemos ao que interessa. Isto passou-se quando eu tinha uns 22 ou 23 anos e começou quando eu e umas amigas decidimos, por galhofa, candidatar-nos ao "Assalto à Televisão", um concurso da RTP que era apresentado pela Carla Caldeira, tinha o Carlos Cruz, a Ana Bola e o Júlio Isidro como jurados e basicamente a ideia era fazer com que os candidatos passassem por situações absolutamente constrangedoras com o objectivo de seleccionar um futuro apresentador de televisão. Claro está que se soubesse ao que ía, teria ficado em casa a coser meias, mas enfim...

Bom, até aqui tudo bem. Fiz o casting e dias depois - apesar de muita hesitação - apanhei a Renex das 5 da manhã para chegar às 8 horas aos estúdios, em Lisboa. Lá fizemos as gravações que duraram o dia inteiro. Grande galhofa entre os concorrentes, almoço para cá, lanche para lá, "e que gira que foi a tua prova", "a tua também não esteve mal" e, ao fim da tarde, já éramos todos uns amigalhaços, tal qual como se tivessemos estado três meses fechados na Casa dos Segredos.

Fim do dia. Hora da despedida. Trocámos contactos (na altura não havia facebook), "ai e tu de onde és", "para onde vais", "como vieste" e vai que um dos candidatos também era do Porto e oferece-me boleia de regresso. Eu - com a ingenuidade típica dos 20 anos - feliz da vida, aceitei.

Seguimos caminho pela A1. Tudo tranquilo. A certa altura, começa a falar-me da infância, da relação conturbada com os pais e com a ex-mulher e, enquanto recordava alguns episódios do seu crescimento - até aqui aparentemente normais -, eu notava que ia falando com um tom de voz cada vez mais enfurecido. Não consegui perceber bem a razão, era como se estivesse a contar algo que o enervava verdadeiramente recordar, embora eu não tivesse perguntado nada sobre a sua vida.  

De repente, contou que, em tempos, tinha tido uma  experiência invulgar com a namorada. Tinham decidido percorrer o país à boleia, mas algemados. Isto é, entravam nos carros e assim que as pessoas perguntavam porque estavam algemados, eles respondiam: "Algemados??!? Mas quem é que aqui está algemado? Somos nós ou vocês?? Vocês!!!! Vocês é que estão presos às leis da vida!!" E dizia isto equanto gesticulava, braços no ar, gritos enfurecidos.

Eu, que nesta altura comecei a ver a minha vida a andar para trás, tomei consciência que tinha, rapidamente, de encontrar uma forma airosa de sair daquele carro. Decidi adoptar a estratégia de dar impressão que estava a achar tudo aquilo absolutamente normal e ia-me rindo à medida que ele ia contando episódios cada vez mais esquizofrénicos. A ideia (achava eu) era apanhá-lo desprevenido e, à primeira oportunidade, sair dali para fora. Rapidamente percebi que não seria fácil, já que ele tinha acabado de atestar o depósito, mal entrámos na autoestrada.

Entre as várias barbaridades que acompanhavam aquele discurso doentio, disse-me que entraram num clube secreto onde fizeram um pacto que os proibía de ver a luz do sol. Basicamente passavam os dias fechados em casa e à noite saiam para dançar nas campas dos cemitérios. Nesta altura, já com o coração a mil, soltei uma gargalhada e disse: "Ai, sim? Nos cemitérios? Mas que raio de ideia foi essa? Ahahahahahha!" (morta de cagaço). Ao que ele, furioso, responde: "Que raio de ideia, como???!? Querias que fizéssemos o quê?!!? Que fossemos para os jardins ver as FLORES A RIREM-SE PARA NÓS??!?" 

Sem pinga de sangue, esclareci: "Claro que não, isso assim não teria graça nenhuma". O tom e os temas da conversa foram piorando, num crescendo vertiginoso, que me fazia acreditar piamente que aquilo ia acabar muito mal, até porque no meio de cada história, ia dizendo que tinha uma coisa muito grave para me revelar. Todas as vezes que ele dizia isto, eu mudava de assunto porque o medo de ouvir o que ali vinha, fazia-me tremer mais do que uma brasileira em pelota pendurada num glaciar na Sibéria (por mais que esta imagem até possa ser interessante).

Rapidamente percebi que tinha de me preparar para saltar do carro. Discretamente, fui tentando tirar o cinto de segurança, sem que ele percebesse, apesar de ver a velocidade no visor do tablier e pensar que poucas seriam as hipóteses de me safar. Mas entre isso e levar com uma pontimola nos rins, mil vezes saltar da viatura.

Segue-se o ponto alto da viagem: furioso e a conduzir a uma velocidade considerável, diz-me que chegou um dia em que decidiu acabar com aquela vida. E eu, sempre a rir e a dar ar de que estava a achar aquelas histórias divertidíssimas,  respondo: "Ai sim? Decidiste abandonar o tal grupo?".

Ele: "Abandonar o quê?!? Eu não desisto de nada, ouviste??! Está claro?!? O que eu fiz foi decidir  acabar com tudo de uma vez! De uma só vez!!!"
Repentinamente, liga a luz do interior do carro e chapa-me os pulsos a um palmo do meu nariz. Aterrorizada, mas sem qualquer expressão, dou com duas cicatrizes, uma em cada pulso, com ar de não terem sido feitas com uma folha de papel.

A suar, tal como se andasse há dois dias a atravessar o Sahara, solto um, aparentemente, descontraído: "Mau Maria, então o que aconteceu, pá?".

Ele:"Já lá vamos... mas o que ainda não te disse foi que vamos ter de fazer aqui um desvio". 

Nesta altura, sai da A1 e entra por uma via que dá acesso às portagens do Pombal. Abranda e assim que chega à portagem, digo: "Ok, mas então deixa-me só aproveitar para ir ali fazer xixi num instantinho". Abro a porta do carro e caminho calmamente em direcção à casinha da Brisa que ficava mesmo ao lado da portagem, - a achar que poderia levar um balásio nas costas a qualquer momento -  apesar da minha vontade ser desatar a correr por ali fora, qual Francis Obikwelu.

Assim que chego à janela da dita casinha, já em pânico, digo ao homem da Brisa: "abra-me a porta por favor. Apanhei boleia de um psicopata que me quer matar e por isso, a partir de agora, você vai dar-me dois beijos e dizer que é meu tio. Vou dizer que nos encontramos aqui por acaso e que fico a dormir em sua casa e aproveito para visitar as primas".

O homem, atónito, abriu a porta, entrei e quando estava a encenar a cena dos beijos, vejo o esquizofrénico aproximar-se da dita janela. Antecipo-me ao homem da Brisa e digo: "Oh pá, nem vais acreditar... o mundo é mesmo pequeno... então não é que acabei de encontrar aqui o meu tio?" E blá, blá, blá... por ali fora. Ele "transforma-se" novamente na pessoa aparentemente normal que tinha sido durante toda a tarde e diz-me: "Ok, então tchau e até um dia destes!".

É aqui que começo a tomar consciência no que me tinha metido e fico ali a tremer que nem varas verdes, a tentar recompor-me para ligar aos meus pais - novamente com o ar mais natural do mundo -e pedir para me virem buscar, porque a pessoa com quem tinha apanhado boleia disse que teria de ir visitar os pais e eu decidi pedir-lhe para me deixar ali, de maneira a não perder mais tempo.

O tempo que se seguiu foi comigo, histérica, a contar ao homem esta história e ele sentado, calado, de olhos arregalados a ouvir atentamente e a terminar o meu relato desenfreado com a pergunta: "Mas menina, quando é que o programa dá na televisão?". 

Chegam os meus pais. Entro no carro, fingindo que tudo aquilo era muito normal. A minha mãe, furibunda: "Estou para saber que raio de ideia foi esta. Fizeste-nos fazer estes kilómetros todos, a estas lindas horas, só porque o rapaz ia perder tempo a ver os pais?! Sinceramente..."

E pronto. Neste dia percebi que todos temos de ter histórias para contar aos netos. Esta pode ser estranha, mas é a minha.

Jurei que não haveria disfarces de Carnaval...


... mas como é que resisto a isto?!?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O que dizer disto?!?

 
 
Na secção das estatísticas aqui do blog, fui dar com uma zona onde aparecem as palavras que foram pesquisadas por alguém, cuja pesquisa o direccionou aqui para o pardieiro. E com a lista de frases que me apareceu, só posso concluir que, realmente, este antro não se recomenda a ninguém.
 
Senão, vejamos: 
"Como desinchar o rosto após uma coça"
"Vila Nova de muito longe"
"Dei o rabo na pastelaria"
"Fanny magra que dói"
 
 Resta-me manter a esperança de que quem não vem cá parar por acaso, tenha um leque de interesses um pouco mais vasto e uma mente que não padeça de fetiches doentios. Embora eu tenha fé que a pessoa que pesquisou a terceira frase, certamente terá uma explicação para isto: "Ah e tal, mas não estamos a falar de uma pastelaria qualquer, não senhora... eu cá só o faço na Versailles, ao domingo de manhã, ou então na Benard, assim mais à tardinha".
 
Nota: Espero que gostem da foto. Apesar da regueifa não ser má de todo, lamento mas não encontrei nenhuma com uma pastelaria como cenário.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

E aquele momento...


... em que os bebés ganham o vício de nos enfiarem os dedos pelas goelas abaixo? O que vale é que - tirando os momentos em que Baby Caco anda a desvendar os mistérios do saco da roupa suja - na maior parte das vezes sabem a bolacha Maria.
 
Espero que mantenha o hábito no dia em que começar a  comer Nutella.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Sou só eu que fico fula?


...quando quero comentar um post e aparece-me este raio desta caixa a pedir-me para provar que não sou um robô??
 
Mas afinal que merda vem a ser esta? Então se eu fosse um robô, estava aqui a perder tempo a comentar posts ou estava a tratar de fazer o jantar (se fosse um robô de cozinha) ou de reservar um bom lugar na CES 2015 - Consummer Electronics Show, a maior feira de tecnologia do mundo? Humm?  
 
Pensando bem, entre fazer o jantar e comentar posts... bem, esqueçam. Se calhar, era gaja robot para estar por aqui mesmo...

Já ganhei o dia.

 
A ama que toma conta de Baby Caco tem pouco mais de 20 anos. Apesar de termos duas décadas a separar-nos, conseguimos dialogar sem que isso se note muito. Eu mando-lhe lol´s nos sms e falamos sobre cenas da Casa dos Segredos. Portando, calculo eu, deve achar que sou muito cool, apesar de ter praticamente a mesma idade que a mãe dela. 
 
Há dias, mandou-me um sms a perguntar se podia ir lá a casa uma amiga entregar uns produtos da Yves Rocher que ela lhe tinha comprado por catálogo. Disse-lhe que sim. 
 
Quando cheguei, disse-me que a amiga tinha entrado na sala, visto a parafernália de fotografias que tenho distribuídas pelas paredes e que ficou muito surpreendida quando soube que eu tinha 40 anos. "A tua patroa já é quarentona??!?", exclamou.

A bem da verdade, estas catraias devem achar - tal como eu achava na altura - que 40 anos é idade de cotas, portanto, devia estar à espera de encontrar uma senhora gorda, com cabelos brancos, de fato de treino e naquelas poses de dona de casa. Tudo menos fotos comigo a fazer caretas com a minha sobrinha ou a casar-me com um vestido rosa fúcsia.

Apesar de dar algum desconto, nesta altura o meu ego já estava imparável, com um tamanho de fazer inveja à Cordilheira dos Andes. Mas a cereja no topo do bolo surge assim que ela lhe mostra uma foto que tirei naquelas sessões que se fazem com os bebés alguns dias depois de nascerem, quando mal abrem a pestana.

Ao que parece, já de queixo caído, exclamou:

"Ainda por cima é modelo?!?".

Pronto. E assim se fazem cotas crianças felizes. Já não bastava ser patroa, como ainda sou modelo. Um modelo de patroa, portanto.

Mesmo sabendo que as fotos com filtros fazem milagres e que certamente a miúda estará a precisar de umas lentes novas, o certo é que agora ninguém me atura nos próximos dias. Calma... a boa notícia é que é só até o ego desinchar. Deve ser coisa para durar dois ou três dias e depois passa, mas achei por bem avisar.

Nota: A foto que ilustra este post é da modelo Kate Moss que - só para copiar a Fernanda Serrano na GQ (lambisgóia, não pode ver nada...) - aproveitou os 40 anos para ser capa da Playboy. Quanto a mim, agradeci, mas optei por declinar o convite.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quer-me parecer


... que se o McDonald´s pusesse a Dora ao balcão com esta farda, os Mc Royal Cheese esgotavam enquanto o Diabo esfrega um olho...

Eu sei que toda a gente já viu isto.


... mas a verdade é que não se aguenta de tão fofo que é. Além destas aqui em baixo, podem ver mais fotos aqui. E se quiserem recordar como era o Theo (o cão) e o Beau (não me lembro de nome mais apropriado para esta criatura de Deus) há dois meses, entrem aqui.

Não dá vontade de levar para casa e esfrangalhá-lo com beijos? Eu avisei.








quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Alguém tem referências?


Ai que jeito que isto me dava. Era isto e mais três armários iguais ao que acompanhou o Zezé Camarinha aos estúdios na noite de nomeações e tenho para mim que o problema ficava resolvido.