quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pode sempre ser pior.


Cabeça a rebentar: Check.
 
Tosse daquela que nos acorda com dores no diafragma, tal e qual como se tivéssemos passado o feriado a fazer abdominais quando, a bem da verdade, não entramos num ginásio há anos e planeamos continuar a fazê-lo, pelo menos, na próxima década: Check.
 
Resmas de lenços. Paletes de lenços. Auto-estradas de lenços. Renova forever: Check.
 
Dores de garganta ao nível de arrancar dois sisos em pleno trabalho de parto, enquanto nos sacam um tubo do nariz após intervenção de correcção do septo (been there): Check.
 
Corpo num oito. Oito e meio, vá: Check.
 
Em modo "tentar comunicar com clientes exclusivamente por e-mail, ainda que demore dois dias a escrever uma frase e mais dois a confirmar se aquilo que escrevi faz algum sentido": Check.
 
Anti-inflamatório e duas aspirinas e não meto mais nada no bucho porque odeio medicamentos em geral e acho sempre que dou conta do recado sozinha, até ao momento em que me sinto às portas da morte: Check.
 
Se tivesse sido atropelada por uma betoneira estaria certamente com melhor aspecto: Check.

Tentar fazer um ar de que ouvimos o que nos estão a dizer, mesmo sabendo que o nosso cérebro só assimila uma palavra em cada meia hora e depois não saiba o que fazer com ela: Check.
 
Sentir-me às portas da morte: Check.
 
Puta de mania esta de só tomar medicação quando já estou pior do que o chapéu de um pobre: Check.
 
Lema de hoje: Raismaparta se amanhã já não estou boa. 

8 comentários:

  1. Chiça...chega para lá...deixa-me adivinhar: consequência do infectário?

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  2. Ups, eu também. Viva a febre dos fenos. Quer dizer, pelo menos eu suspeito. Mas também tenho dor de garganta e tudo e tudo. Acho que é cansaço (check) no geral. As grandes melhoras!

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Deita cá para fora!