segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Quer saber como impressionar no próximo jantar lá em casa?

 
 
Miss Caco não é de passar muito tempo enfiada na cozinha, nem é daquelas que passa a vida à cuca de receitas novas, mas há um blogue que é absolutamente delicioso e que cada vez que por lá passo, só me apetece pôr o avental e passar o dia inteiro de volta do fogão. Ok, estou a exagerar. Até posso pôr o avental, mas já sobre o dia todo à volta do fogão, não garanto. 
 
O que quero dizer é que este blogue além de ser um consolo para os olhos (tem fotografias liiiiiindasssss de morrer), dá mesmo vontade de reformular a cozinha, comprar aqueles utensílios giríssimos e transformarmo-nos numa Nigella Lawson, mas na versão mais magra. É quase como ver o Best Off do canal 24 Kitchen, mas em formato blogue.
 
Pois que as receitas que por lá encontramos, as sugestões de ambientes, de mesas simples e encantadoras, tudo isto saltou, direitinho para um livro maravilhoso cheio de fotografias e ideias daquelas que nos deixam a babar e que podem encontrar aqui.
 
Pronto. Juntem a isto umas aulas de macramé e já não há desculpa para não se transformarem nas noras perfeitas.
 
Livro "Estava Tudo Ótimo"
Autora: Teresa Rebelo
Blogue: Lume Brando 
Preço: 17,01 € (Wook)

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Obrigada, IKEA.

 

Adoro o Outono. Adoro os gorros, os cachecóis, o barulho das primeiras chuvas, o cheiro das manhãs, a lareira, o Natal a aproximar-se (sim, continuo a achar que é tão boa a sensação dos dias que antecipam o data como o próprio dia em si), mas do que eu gosto mesmo, mesmo é de ver as cores das folhas das árvores, de apreciar os "tapetes" no chão. Sou capaz de passar tempos infinitos encantada com este cenário. 
 
De tal maneira que passo a vida a chamar a atenção de Baby Caco para isto e agora até é ele que me diz: "Óia, mamã!! Folhinhazz!!! Lindazzz!!! Não qués tiar uma potogafia?" (tradução: "Olha, mamã! Folhinhas!! Lindas!!! Não queres tirar uma fotografia?").
 
Bom, há uns dias encontrei estas ideias maravilhosas do IKEA, de actividades que podemos fazer com as crianças a propósito deste tema e guardei o link. Um destes fins de semana, decidi meter mãos à obra. Tinha o dia planeado: de manhã ir ao cabeleireiro, voltar, agarrar no miúdo, ir apanhar folhinhas, comprar marcadores e fazer o quadro das folhas.
 
A caminho do cabeleireiro, eis que encontro ao lado de um caixote do lixo, uma daquelas caixas gigantes de televisores plasma com placas de esferovite a sair lá de dentro. Parei a viatura e fui lá cheirar (sim, Miss Caco é limpinha, mas também gosta de apreciar o lixo. Aproveito para comentar que diz que na zona da Lapa se encontram verdadeiras preciosidades junto aos contentores. Vão lá vocês cuscar já que para mim não dá que vivo longe.).
 
Bom, tirando um pequeno caracol que andava a trepar por elas acima e as gotas de orvalho, pareceram-me limpinhas e arranjadinhas. Certifiquei-me que ninguém estava a olhar e... zás, enfiei duas no banco de trás do carro e segui para o cabeleireiro como se nada fosse. 
 
Lá fomos apanhar folhinhas, encantados da vida, pintámos, colamos, e, no final, o resultado foi este:
 
 
Serve isto para dizer que cada vez mais estou convencida de que não precisamos gastar um cêntimo para ver uma criança feliz. Basta imaginação.

Nota: Este post não é patrocinado pelo IKEA. Antes fosse que bem preciso lá ir comprar umas prateleiras para a cozinha.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Das Pessoas da nossa vida.


Este saco de pinhões e a pedra que está ao lado têm cerca de dez anos de vida. Encontrei-os este fim de semana no mesmo sítio onde os guardei há dez anos. Tirei a foto, voltei a fechá-lo e coloquei no armário onde estava.
 
Não sou muito de guardar recordações - odeio ocupar a casa com tralhas - mas este saquinho foi-me oferecido por uma das Pessoas da minha vida que apesar de - por razões pessoais  - ter deixado de visitar,  será sempre muito especial.
 
Esta Pessoa chama-se Maria e foi uma "espécie de sogra" durante alguns anos. Digo uma espécie de sogra porque, na verdade, ela não tem nada a ver com a imagem comum das sogras. Felizmente esta sorte acompanhou-me e a minha atual sogra é também uma pessoa encantadora com quem mantenho uma ótima relação. (E não, isto não é graxa, porque ela não lê este blogue).
 
A Maria foi, sobretudo durante um período em que vivi fora do país, uma verdadeira Mãe e sobre isto não preciso entrar em grande detalhe. 
 
A Maria é uma pessoa única. É talvez um dos exemplos mais bonitos que conheci de resistência à adversidade, integridade, honestidade, mas sobretudo de uma capacidade interminável em demonstrar amor pela família, pela natureza, pelos animais.
 
Dela guardo recordações de afeto absolutamente maravilhosas que nunca mais esquecerei. Aos domingos, quando vinha embora de sua casa, onde passei muitos fins-de-semana, trazia caixas de cartão onde ela colocava os legumes que plantava, sempre aconchegados com folhas de videiras. Era comum chegar a casa e, ao retirá-los, perceber que tinha deixado um raminho de flores ou de ervas aromáticas lá pelo meio. Acho até que estes pinhões foi assim que vieram. 
 
No primeiro dia em que dormi em sua casa, estando a mais de 1500 km de casa dos meus pais para iniciar um projeto que me fez estar afastada da família durante um ano - e sem me conhecer de lado nenhum -  deixou-me um chocolate em cima da almofada.
 
Aos fins de semana, quando acordava e descia para a cozinha, a Maria tinha feito sumo com as laranjas que colhia no quintal e que deixava guardado para mim. No Outono, fazíamos passeios de jipe pelas florestas ali à volta e apanhávamos cogumelos que ela grelhava com sal na perfeição. Nunca mais esquecerei estes sabores e o valor destes afetos.
 
Hoje, dez anos depois, recordo a Maria com muita saudade. Sei que vamos falar no Natal como sempre fazemos. Que vamos falar em Janeiro no meu aniversário e que vamos falar em Fevereiro no dela. Sei também que a nossa relação não será mais aquilo que foi pela proximidade física que é difícil assegurar pelo facto de vivermos longe uma da outra. 
 
Mas, dez anos depois, sei que no meu coração pode passar uma vida inteira que os meus sentimentos por ela serão sempre tão sólidos e intactos como a pedra que acompanha estes pinhões.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Realmente...


... vendo assim com atenção, sou forçada a dar razão à Sofia Carvalho...
 
É que apresentar-se assim, carregadinha de banhas a saltarem-nos pelos olhos a dentro e com este aspeto luzidio, mesmo com muito photoshop em cima, não há condições dos leitores não confundirem isto com um anúncio ao leitão da Bairrada.
 
Como é que tiveste coragem de te apresentar nestes propósitos, Helena Coelho?!? Onde estão os teus assessores quando é preciso, valha-me Deus? Tssst, tssst, tssst, shame on you, mulher... shame on you....
 
#eutambémqueroserumleitãoassim

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

É p´ro menino e p´rá menina!!

 

Quem olha para a capa deste livro - apesar de ter ilustrações lindas da Ana Gil - , admito que até possa pensar: "mas olha agora, então eu não estou fartinha de saber como me vestir no meu local de trabalho?". Pois até pode achar que está, sim senhora, mas a verdade é que Miss Caco andou a informar-se sobre este lançamento e posso adiantar que há aqui dicas das boas.
 
Esta coisa de ter de resumir os conteúdos de um livro num título com duas ou três palavras é muito ingrato. Na verdade, isto é menino para dar jeito a muita gente, sendo que falo de homens ou mulheres. Sim, porque quantos homens é que vocês conhecem que sabem qual o comprimento correto que deve ter uma gravata? Ou quantos botões do blazer devem ser apertados? Ou até onde se devem fazer as bainhas? E as meias? Que cores usar? Há problema em usar daquelas todas coloridas estilo Cláudio Ramos? E lenços? Devem ou não combinar com as gravatas? E coletes? Ainda se usam?.
 
É que, a brincar a brincar, as pessoas formam até 90% da sua opinião ao fim dos primeiros 4 minutos e, como diz o outro, não há segunda oportunidade para uma primeira impressão.
 
De qualquer forma, há um capítulo em especial que me chamou a atenção e que tem a ver com o cuidado que devemos ter com a forma como nos apresentamos nas redes sociais. Quem não tem um amigo no facebook com um comportamento totalmente imbecil que atire a primeira pedra. Pois...
 
O livro é da mesma autora do blogue In Styleland  e parece-me uma boa opção de prenda natalícia, daquelas que até são bem abrangentes. Senão vejamos: dá para a sobrinha que vai começar a vida profissional e não sabe o que vestir nas entrevistas de emprego; dá para o cunhado que aparece sempre nos almoços de domingo pior que o chapéu de um pobre; dá para aquela amiga que gosta de ficar a par das últimas tendências e até dá para o tal amigo aparvalhado que só não eliminamos do facebook porque dá bandeira. Mas a esse digam que ofereceram só porque o acham o gajo mais estiloso do universo e, assim como quem não quer a coisa, ponham um post-it no capítulo de que vos falei.
 
Pronto. Agora vão para dentro e voltem àquele powerpoint que andam a engonhar desde segunda-feira com a desculpa que estes feriados a meio da semana só servem para atrapalhar serviço.

Nota de rodapé: já está à venda em vários locais, mas eu encontrei-o a 14,90 €, na Bertrand.