quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O meu filho vai fazer anos.


E eu vou tentar meter-lhe isto na cabeça.
 
Sim, fui eu que fiz. Mãe que é mãe faz manualidades - ou, em americano, DIY -, no aniversário do filho. Nem que esteja para os trabalhos manuais como a avestruz está para a renda de bilros.

E sim, também vou fazer o bolo. E sim, juro que se ficar bem meto aqui a foto. Se não ficar, meto na mesma que é para o ano que vem lembrar-me de ligar para a pastelaria a tempo.
 
Wish me luck.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Onde há? Onde há?


Pessoas,
 
Baby Caco está quase a fazer anos e tenho lá em casa um balão destes em formato de algarismo para encher com hélio. Alguém sabe onde se pode encher, para além das lojas Partyfiesta onde cobram 2,25 €?

Tipo assim, bomba de gasolina não dá?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Adoro.


... que me façam rir. E este sábado, quando estava a passar os olhos neste programa (Donos Disto Tudo, na RTP), fartei-me de rir sozinha com um sketch em que a Ana Bola faz uma caricatura brilhante da Simone de Oliveira durante aquela famosa entrevista para enfiar o Calcitrin pelos olhos a dentro.  
 
Quem não viu, faça o favor de vir aqui e ir directo ao minuto 30. Se estiverem a trabalhar, mais vale estarem quietos porque isto é coisa para vos meter a rir à séria. E é capaz de não dar jeito nenhum. Sobretudo se ainda sonharem com aquele aumento.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Descubra as diferenças.

Alerta: Post fútil!!

Miss Caco perdeu a cabeça na hora do almoço. Ontem, por um acaso, entrei na Lanidor - loja que não costumo frequentar, mas que me deu um vaipe qualquer e decidi ir cheirar. Dei com este casaco aqui em cima, que visto assim nesta foto não parece grande espingarda, mas vestido neste corpo de deusa, fica de tombar de quatro.
 
Não o comprei porque esmifra como sou, achei  que, apesar da promoção de 40%, continuava caro. Ainda assim, dormi a pensar nele e hoje convenci-me de que o ia buscar. Ao falar no assunto a uma amiga, ela pede-me para enviar foto. Vou ao site da Lanidor para a sacar e reparo que tinha descido mais 5,00 euros desde ontem. Custava 69,90 € e agora estava a 34,95 €.
 
Meti prego a fundo, enchi-me de coragem para enfrentar o trânsito e fui, que nem um tiro, à loja mais próxima. Ok, estou a exagerar. A loja fica a dois metros do meu trabalho e naturalmente fui a pé.
 
Pronto. O que interessa é que fui e esta belezura agora é minha e só minha e de tão linda que é, até a podia vestir sem nada por baixo e com umas galochas que juro que ficava a matar na mesma.
 
É isto. Como vêem Miss Caco é fácil de contentar.
 
Nota: Não se queixem. Eu avisei que era um post fútil. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A miúda que tem um olho para cada lado.

 
 
Ora para quem pensa que este blogue é só "bota-abaixo", desengane-se porque isto hoje é para dizer aquilo que penso sobre este canhão esta miúda aqui em cima. Ora bem, para quem não sabe, ou ainda não se apercebeu, no meio onde "esta gente" se movimenta, a Rita Pereira é vista como uma tontinha que, além de má atriz, tem um olho virado para Freixo de Espada à Cinta e outro para Loulé. Digo-vos eu que sei bem do que estou a falar.
 
Pois, sobre isto, Miss Caco tem a dizer o seguinte: não acompanho com especial atenção o seu trabalho, há anos que não vejo novelas, mas ultimamente tenho visto com alguma regularidade a "A Única Mulher" onde considero que a miúda dos olhos tortos está bastante bem. Já me comovi várias vezes com cenas interpretadas por ela e, no que toca ao resto do seu comportamento na esfera social - apesar de andar sempre tudo de olho arregalado à espera de poder cair-lhe em cima (salvo seja) - , no geral, tenho uma boa impressão da forma como o conduz.
 
Ainda sobre a vida pessoal, e apesar desta história ser muito pouco para aqui chamada, apreciei igualmente a maneira como lidou com a infelicidade que viveu (refiro-me à morte do Angélico). E sim, bem sei que já não eram namorados, mas isso para mim tem muito pouca importância porque considero que ex-namorados são - na generalidade dos casos - pessoas que serão sempre especiais na vida de cada um. Acompanharam as nossas vidas, sofreram connosco, preocuparam-se, quiseram ver-nos felizes e por isso, independentemente da relação ter chegado ao fim, nunca serão pessoas comuns para nós.
 
Deixo aqui uma nota que nunca cheguei a ver a entrevista que deu à "Cristina" sobre este assunto, e que reconheço poder fazer-me mudar de ideias, mas, se assim for, avisem-me que vou já cuscar ao youtube.
 
A verdade é que certamente que essa experiência lhe terá deixado marcas menos boas, por isso, também é com alguma satisfação que a vejo aparentemente estável emocionalmente e também aqui, me parece que gere com peso e medida a exposição da vida pessoal.  
 
Posto isto, ponham os olhos nesta menina. A meu ver, apesar de os ter tortos,  sabe muito bem o caminho a seguir.

I´ll be watching her.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O prometido é devido.

 
Calma. Miss Caco prometeu, Miss Caco cumpre.
 
Está tudo doido para ver os meus pés, bem sei. Não admira. Até eu que os conheço há uma carrada de anos, ainda hoje, quando olho para eles, questiono como é que uma parte tão linda do meu corpo tem de andar escondida quase o ano inteiro.
 
E foi também a pensar nisso que este me pareceu o Prémio adequado para o "Concurso" que inventei no post anterior (quem não sabe do que falo, vá à caixa de comentários que fica esclarecido num instantinho).
 
Posto isto, e porque não faço por menos, não vos deixo uma foto, mas sim TRÊS daqueles que são, possivelmente, os pés mais lindos da blogosfera nacional e, porque não dizê-lo, internacional.
 
Senão, confiram:
 

Miss Caco, em modo veraneante.


Miss Caco em modo maternal (Baby Caco também tem pés lindos, bem sei)

   
Miss Caco em modo "Happy Feet" com as meias mai lindas da Primark.

Ok, não são sexy´s, mas who cares? Para isso, já basta o resto, que tem dias que nem sei o que fazer a tanta sensualidade. Enfim, cada qual com o seu karma.
 
Assim sendo, parabéns Luís Ribeiro.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

E aquele momento...


... em que sabemos, por portas travessas, que um post que fizemos sobre um determinado produto muito específico em que acreditamos piamente, deu origem a que alguém - que não conhecemos de lado nenhum - lesse esse post e tenha ido a correr encomendá-lo?!!?
 
Foda-se. Eu não vos vejo, mas afinal há mesmo alguém aí desse lado. Dá para dar um tchauzinho, só assim naquela?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Aviso.


Miss Caco fez anos por um destes dias, que não interessa dizer qual porque não me apetece que me encham aqui o estaminé de prendas. A bem da verdade, tenho muito mais o que fazer do que passar o dia a abrir a porta a estafetas.
 
Isto é só para dizer que o meu mood para esta data é parecido com o da foto em cima. Só que com mais roupa e menos mamas (o que, convenhamos, torna tudo ainda mais miserável).
 
Ainda estou para perceber a piada dos aniversários. Não basta a miséria de envelhecermos, ainda temos a desgraça de ter o dia inteiro gente a lembrar-nos que no fundo, no fundo, bem vistas as coisas, vêm com aquele ar eufórico de quem não se esqueceu da efeméride - estando nós carecas de saber que foi o facebook que os avisou - quando, a bem da verdade, estão doidos com a ideia de saber que os outros também levam com anos no lombo.
 
Assim sendo, já vou avisando. Parei nos 35.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Tenho uma panca.

 
Desde que Baby Caco nasceu, Miss Caco não tem tido oportunidade de ver grande coisa na televisão para além da Patrulha Pata, da Abelha Maia, dos Caricas e pouco mais. Confesso que isto me tem feito alguma mossa, pois já começo a ter saudades de me estatelar no sofá a comer chocolates e a ver um filme do princípio ao fim, tarefa impossível de concretizar quando se partilha casa com uma criança de quase três anos. Quer dizer, a parte dos chocolates, felizmente ou não, essa até tenho conseguido cumprir.
 
Mas, graças a Deus, na passada segunda-feira (4 de janeiro) começou esta série maravilhosa na RTP 1 em que estou absolutamente viciada. Chama-se Terapia e, em traços gerais, passa-se dentro do consultório de um terapeuta (interpretado por Virgílio Castelo) que, em cada episódio, recebe um paciente diferente, o que não é mau, porque se perdermos um, podemos continuar a ver na mesma.
 
O bom disto, é que na semana seguinte, continuam as consultas com os mesmos pacientes (naturalmente cada um com o seu problema) e para o espectador é absolutamente maravilhoso poder ficar ali, tal como se estivéssemos sentados numa cadeira ao lado, a assistir às consultas cujo conteúdo até agora (e atenção que já vi os 4 pacientes) tem sido magistralmente real.
 
Portanto, para quem está a ouvir falar disto pela primeira vez e quiser acompanhar, os episódios anteriores podem ser todos vistos aqui e a lista de pacientes é esta:
 
2 feiras - Laura (Soraia Chaves, que está fantástica)
3 feiras - Alexandre (Nuno Lopes, que amo de paixão)
4 feiras - Sofia (Catarina Rebelo, uma miúda que, para mim, devia levar o Óscar para Revelação do Ano)
5 feiras - Ana e Jorge (Maria João Pinho e Filipe Duarte, dois actores dos quais não tinha grande opinião formada, mas que fazem um casal perfeito) 
E todas as 6 feiras, Mário (o terapeuta) tem supervisão com Graça (Ana Zanatti), a sua psicoterapeuta.
 
E é isto. Agora anotem aí na agenda: Terapia, para ver todas as noites, na RTP 1, pelas 23h00.
 
De nada.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Tenho lugar no céu.


Depois do que me aconteceu esta manhã, venha o que vier que este ano só me pode correr bem. Ora atentem e vejam se isto não é extraordinário: 

No trajecto do metro para o escritório, e no meio desta chuva de merda, reparo que alguém, a cerca de 50 metros à minha frente (sim, para já, ainda consigo ver a esta distância) e do outro lado da estrada que eu me preparava para atravessar, deixa cair ao chão, sem se aperceber, aquilo que me parecia ser uma espécie de caixinha.

Vou avançando até ao local para ver o que era, não tendo bem a certeza da pessoa que a teria deixado cair, pois tinha visto duas ou três por essa altura, naquele local. Confirmo que era uma caixinha de comprimidos, vazia.

Olhei para trás e vejo que uma das senhoras, que me parecia ser uma potencial proprietária, já tinha atravessado a rua e seguia a passos rápidos no sentido contrário ao meu. Olhei para a caixa outra vez e pensei: "Mas vou agora atrás do raio da velha, que nem sequer sei se é a dona disto, debaixo desta chuva de merda, quando até já estou atrasada, por causa de uma caixa de comprimidos que não vale um chavelho e ainda por cima vazia?!? Não, não vou. Não faz sentido".

Fico ali mais uns segundos a olhar para a caixa e depois para a velha, que ia ficando cada vez mais afastada, depois para a caixa outra vez. Nisto, reparo que na tampa estava gravada uma imagem de Nossa Senhora e - mesmo não sendo muito católica - aquilo fez-me ponderar a possibilidade de ser um objecto com valor sentimental. Fico ali num "vai e não vai". Decido ir.

Raios. Apanho o semáforo vermelho e a velha já está do outro lado da rua. Ansiosa, espero que fique verde, quase a deixar de a ver. Agora que me tinha finalmente decidido, não podia perdê-la de jeito nenhum. Corri debaixo daquela chuva - sim, de merda - enquanto gritava: "Senhora!!! Senhora! Senhora!!!" na esperança que olhasse para trás. Claro está que não olhou e eu ia-me sentindo um misto de Madre Teresa de Calcutá e de TTD (trenga todos os dias) porque, possivelmente, quando chegasse com a conversa da caixa ela olharia para mim com aquele olhar de quem pensa que vai ser assaltada e diria para eu ir para casa tomar a medicação que aquela conversa não era para ela.

O que aconteceu foi surpreendente. Assim que vê a caixa, foi como quem viu a Nossa Senhora em cima da azinheira. Arregalou os olhos de espanto e exclamou: "Meu Deus, essa é a caixa de prata onde guardo o meu terço!!!!! O terço que benzi em Fátima quando o meu filho de 39 anos morreu!!! Mas onde está o terço??! Onde está o terço, meu Deus??!!?, gritava aflita.

Disse-lhe que tinha visto apenas a caixa vazia e seguimos para o local onde a tinha encontrado. Ela continuava em pânico e não parava de agradecer, enquanto dizia: "Por favor, menina, encontre-me este terço... É do meu filho que morreu... Tinha 39 anos ...Eu não posso perdê-lo...Você é mais nova, vê melhor do que eu... encontre-o, por favor...". 

Naquele momento, percebi que podia chegar a noite que eu não sairia dali sem o descobrir. A chuva continuava a cair, as pessoas circulavam freneticamente com os guarda-chuvas no meio de nós e eu ali fiquei, a andar de um lado para o outro, estilo barata tonta, enquanto olhava para o chão com atenção cirúrgica.

Passaram-se uns bons cinco minutos. Perguntei-lhe onde trazia a caixa, para tentar perceber se o terço poderia estar no bolso ou caído dentro da carteira. Disse-me que o trazia na mão. Achei estranho trazer um terço na mão, mas, se calhar, foi a forma que encontrou de se sentir mais perto dele. Não sei.

O certo é que, subitamente, quando já estava quase a desistir, encontro-o nas pedras da calçada, num sítio onde me pareceu que já tinha olhado dezenas de vezes. Era da mesma cor das pedras, o que dificultava ainda mais a missão. Mas encontrei.  E aquilo, para mim, foi praticamente o mesmo que encontrar a própria da Santa.

Não preciso dizer-vos a reação. Abraçou-me, eufórica, como quem ganha anos de vida. Sorria de felicidade, enquanto dizia: "Que nunca lhe aconteça o que me aconteceu... Ninguém merece perder um filho. Obrigada... Obrigada ... Muito obrigada...".

Tive vontade de a convidar a tomar um café, mas já estava atrasada e se calhar até era despropositado. Despedi-me daquela estranha - que, por momentos, até me pareceu uma amiga de sempre - e segui em frente. 

Que tenham um bom 2016. O meu já está abençoado.