terça-feira, 31 de dezembro de 2013

11 meses de um amor que não pára de crescer

 
Esta semana fiz 11 meses e é assim a minha vida:
 
- a minha maior diversão é atirar os brinquedos (e tudo o que apanho à frente) para o chão e ficar à espera que os meus pais apanhem;

- quando me repreendem, ao terceiro "NÃO", choro e faço beicinho;

- já digo mamã muito bem, normalmente com esta entoação "mamamamamamamamamamamama", mas, sinceramente, não sei bem o que quer dizer;

- quando vou a casa da minha avó paterna adoro mexer nos gatos e nos botões do exaustor, na do meu avô materno gosto muito de brincar com os ímans do frigorífico;

- os meus 6 dentinhos mordem como ninguém e já tenho mais dois a espreitar, mesmo ao lado dos dois que mostro sempre que me rio;
 
- acordo sempre bem disposto e gosto muito de gatinhar;
 
- adoro agarrar-me às cabeceiras das camas dos adultos e deixar lá as marcas dos meus dentinhos;

- durmo sempre com a cabeça enfiada no cantinho da cama. A minha mãe leu na net que é porque me faz lembrar a pressão que sentia na cabeça quando ainda estava na barriga dela. Não sei se é por isso, mas que gosto, lá isso gosto;

- quando estou muito contente dou uns gritos curtos e agudos;

Esta foto foi tirada na noite do meu primeiro Natal. Sou eu e o meu bisavô que tem mais 100 anos do que eu. Estamos lindos, não estamos?

sábado, 28 de dezembro de 2013

Perto disto, os padrecos do Vaticano são meninos do coro

 
Segundo o noticiário da RTP, mais de 70% dos telefonemas feitos para o INEM são falsos e suspeito que a partir de agora não seja só o INEM a queixar-se...

Certamente que depois disto, o posto de bombeiros de Setúbal vai ter de contratar uma telefonista só para receber as chamadas do mulherio por este país fora a queixar-se que tem "a casa" em chamas... e suspeito que não será só no Verão...
 
Haja mangueiras para todas. Amén.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vou até ali...


... comer umas rabanadas e já volto!

Constatações do dia de hoje

 
A feira de Custóias está bem mais organizada do que o "Centro de Oportunidades" do El Corte Inglês, no outlet de Vila do Conde.
 
Mas nem tudo está perdido. Amantes do vintage, corram antes que esgote. No mesmo "Centro de Nulidades Oportunidades" encontram todas as colecções outono-inverno, entre 1974 e 1981. A bem dizer, ninguém me tira da ideia que a mesma feira loja comprou o guarda-roupa da série "Conta-me como foi" à RTP e está a vendê-lo ao dobro do preço, mas isto sou eu...
 
Para quem gosta de sapatos, esta é também a loja indicada. Existem variadíssimos modelos. Pena terem só para um pé... Tirando isso, são óptimos.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Gente que ainda não comprou o meu presente de Natal

 
Não se preocupem. Ao contrário do que é comum, Miss Caco gosta de receber meias. Desde que não sejam daquelas brancas com a raquete de ténis. Podem escolher qualquer um destes modelitos que todos me ficam bem.

 





 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Das coisas que nunca irei perceber

 
Posso viver mil anos que nunca perceberei este conceito de diversão nocturna que passa por ficar horas de pé, em ruas atafulhadas de gente, a emborcar cerveja gelada ou qualquer outra bebida que leve gelo dentro, quando a temperatura ambiente ronda os cinco graus. 

É isto e gente que tatua as sobrancelhas.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Das probabilidades.




A boa notícia é que, segundo a meteorologia, há fortes probabilidades de nevar na aldeia onde vou passar a consoada. A má notícia é que há probabilidades - igualmente intensas - de que serei atropelada terei de entrar num centro comercial este fim de semana para comprar os últimos presentes.
 
A notícia assim-assim é que jurei a mim própria que para o ano começo pelos presentes mais importantes (ainda que as probabilidades disto acontecer sejam fraquinhas e as de me esquecer sejam consideravelmente elevadas).
 
Uma excelente notícia seria o Pai Natal trazer-me uma casinha de férias parecida com esta aqui em baixo. Mas sobre isto, dá-me ideia que as probabilidades são assim, a modos que, ligeiramente... nulas (ainda que dispensando o cão e o tapete de pele de zebra da sala).
 
 









 
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Post lamechas.


Há uns dias deparei com uma expressão que desconhecia: o Síndrome do Ninho Vazio, um sentimento que me parece ter tanto de triste como de encantador. Para quem desconhecia, refere-se ao momento em que os pais têm de aprender a "reformular" e a preencher as suas vidas, depois dos filhos saírem de casa. 
 
Na verdade, passamos a vida a entusiasmar-nos com a sua evolução e a ansiarmos as próximas fases de crescimento. Vibramos com o dia em que já endireita a cabeça, com a primeira vez que gatinha, com o nascimento dos dentes, com a primeira vez que diz mamã (ainda que também o diga quando quer a chupeta ou quando aponta para os ímans do frigorífico), com as primeiras sopas ou com o primeiro aniversário. Temos receio que tropecem, que caiam da cama, que batam com a cabeça numa esquina, que se aproximem das escadas ou das tomadas, que se encostem à lareira ou se entalem ao abrir gavetas. 
 
Temos pressa em vê-los andar, falar, em levá-los à festa de Natal da escola e fazer daqueles vídeos que só os pais têm paciência para ver, em ouvi-los ler e contar, a aprender a nadar, a andar de bicicleta sem as rodinhas de apoio, a falar inglês, a confessar-nos a primeira paixão, a escrever o primeiro diário. 
 
Até que, um dia, deixam de querer que os deixemos na entrada da escola ou que lhes demos beijos na frente dos amigos.  Rapidamente percebemos que não vão viver eternamente debaixo das nossas asas e estão prontos a descobrir o mundo pela sua própria vontade. Afinal não foi também por isto que os ajudamos a crescer? Para os prepararmos a tomar decisões, a ganhar independência, maturidade e a construir o seu próprio caminho?
 
Devagarinho, vamos passando à retaguarda, e ficamos a vê-los levantar voo com a vida, tal como ficávamos atentos quando sorriam e acenavam no carrossel da feira popular. Quase sem darmos conta, sentimos o coração mais pequenino, só de vê-los partir. Já não temos medo de lareiras, de tomadas ou das escadas, mas vamos continuar, eternamente, a recear que tropecem, que caiam e se magoem.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

As promessas.


Miss Caco prometeu fazer crepes com os sobrinhos e com Baby Caco a ajudar. Miss Caco vai cumprir e promete dar continuidade a este blogue. Se sobreviver.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Assim até era menina para ir à missa


Estas duas criaturas de Deus são dois dos padrecos do famoso "Calendário Romano", da autoria do fotógrafo Piero Pazzi, que integra as fotos dos padres mais giros que passam pelas ruas da "cidade santa". A colecção custa 10 euros e, apesar de não ser aprovada pelo Vaticano, é uma das recordações mais vendidas, sendo que tenho para mim que não será pelo guia turístico das últimas páginas.

Se este calendário me viesse parar às mãos, era certinho que, lá por casa, em 2014 seria primavera e verão todo o ano... ora estávamos em Maio, ora chegava Agosto e logo a seguir entrava Maio outra vez... Ok, de vez em quando, também poderia ser Outubro. Só para desenjoar.

Vejam em baixo os vossos padrecos meses preferidos:













sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Homens, pela vossa saúde, se calhar mais vale ficarem calados.

 
 
Esta semana, Marido Caco apareceu lá em casa com esta revista. Qual não é o meu espanto, quando vejo que tem uma secção ao estilo "Maria" em que os homens colocam questões de ordem sexual para serem respondidas por especialistas na matéria. Até aqui tudo bem.
 
A questão é que, ao que parece, as dúvidas são colocadas com direito a foto retirada do facebook do seu autor. E isto significa o quê? Significa que as perguntas deixam de ser de cidadãos anónimos, passando meio mundo a saber o que lhes apoquenta a alma. Assim sendo, suspeito que alguns deles possam vir a ter problemas. Senão, vejam:

 
Casamento? Qual casamento, José? Só se for aquilo que tinhas antes da revista ir para as bancas... Pelo sim, pelo não, guarda bem as meias que receberes este Natal porque suspeito que te possam vir a dar jeito quando fores dormir ... para o sofá ou, quem sabe, ao relento. 

 
Sobre o conselho do especialista, confesso que tenho algumas dúvidas... "Conversar um com o outro abertamente"?... Hummm.... Depois disto, desconfio que ela queira voltar a pôr-te a vista em cima... A não ser que seja para te enfiar um espeto de fondue na retina enquanto te aquece as partes baixas com um ferro a vapor.

 
Álvaro, depois não te queixes de seres o centro de atenções no balneário durante os jogos de futebol às quintas-feiras.


O que se passa, Álvaro? Passa-se que se tivesses dois dedos de testa não vinhas para aqui expor-te desta maneira... Mas, enfim, cada um sabe de si.  E das suas ejaculações.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A quem possa interessar


O Oceanário está à procura de intérpretes de linguagem gestual para a cerimónia fúnebre da Amália, a lontra. Obrigatório apresentar referências.

A imaginação não tem limites


Podia ter sido da cachaça que bebeu antes de começar a cerimónia ou do ataque de moscas da tribo zinzé de que foi alvo no momento dos discursos, ou mesmo das ervas alucinogénicas que lhe puseram no chá, mas juro que, por mais voltas que desse, nunca me lembraria de uma desculpa tão boa como esta.