Desde essa altura, cada vez que vejo uma criaturazinha com os olhos em bico, só me apetece agarrá-la, metê-la num saco e fugir a correr.
Na semana passada, no metro, ia sentado ao meu lado um chinês com duas crianças adoráveis. Um menino e uma menina, igual à das fotos. E quando digo igual, é mesmo igual, porque na verdade, em pequeninos - mais totó, menos totó - , são todos réplicas fiéis. E foi aí que pensei: "ai que bom que era se agora pudesse agarrar nesta criaturazinha e levá-la comigo para casa".
Duas paragens à frente, levantam-se e dirigem-se para a porta do metro. O chinês, de pé, e as duas crianças a rodopiar freneticamente à volta do varão, enquanto batiam com os pés em tudo o que aparecia pela frente, sem dó nem piedade. O chinoca tentava acalmá-los, mas sem resultado aparente. A euforia aumentava à medida que a conversa, naturalmente imperceptível, ia subindo de tom.
Duas paragens à frente, levantam-se e dirigem-se para a porta do metro. O chinês, de pé, e as duas crianças a rodopiar freneticamente à volta do varão, enquanto batiam com os pés em tudo o que aparecia pela frente, sem dó nem piedade. O chinoca tentava acalmá-los, mas sem resultado aparente. A euforia aumentava à medida que a conversa, naturalmente imperceptível, ia subindo de tom.
Até que a menina, que dez minutos antes era uma criatura adorável, começa a distribuir cotoveladas nas partes baixas do chinoca e a cuspir ferozmente na fronha do irmão, enquanto fazia pontaria certeira às canelas de quem se atravessava pela frente.
E pronto. Assim se desfaz um mito.
junta-te à minha mãe!! um dia destes tenho um irmãozinho assim :)
ResponderEliminarDepois vou lá pedi-lo emprestado :-)
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