Para quem está a precisar de viajar sem gastar dinheiro nem perder tempo em aeroportos, sugiro que se enfiem no metro e vão ali até ao centro do Martim Moniz para conhecerem isto:
Estive lá hoje e posso dizer-vos que, além de ver gente de toda a espécie e feitio (é certo que com uma elevada concentração de hipsters por metro quadrado), fiquei a conhecer uma dança engraçadíssima que, ao que parece, é uma nova tendência que anda por aí: chama-se Lindy-Hop e é para dançar em pares, ao som de música jazz dos anos 20/40. Segundo consta, surgiu da combinação de várias danças no Harlem, Nova Iorque. A atração por esta dança era tão grande que deu origem a competições que se foram tornando cada vez mais exibicionistas.
No centro do mercado, podemos ver uma data de lindy-hoopers e o efeito é mais ou menos este:
Depois há artesanato, barracas de massagens, comida asiática, brasileira, tailandesa, africana....
... e, por momentos, quase nos esquecemos que estamos em Portugal. Para verem como falo verdade, vejam lá os novos amigos que arranjei:
a libanesa Bianca, de 4 meses, que fica linda com aquela pintinha no meio da testa e com um eye liner de fazer inveja a muita gente
a chinesa Rita com um ano e uns totós de morrer de lindos, mas que não percebo porque é que não se vêem na foto
o Grizo, o urso branco de Baby Caco, que veio de propósito do Ártico
esta não pode vir porque ficou a guardar ovelhas na Mongólia, mas mandou uma foto, em tamanho poster, com uma mensagem a mandar cumprimentos ao primo afastado, o menino da lágrima.
Antes da tarde acabar, mandei abaixo uns noodles...
e fui beber um sumo de arando, mesmo ali em frente, à esplanada do último piso do Hotel Mundial que tem uma das melhores vistas sobre Lisboa.
Passo ai grandes finais de tarde!
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