quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Aquele momento...

... em que um cliente nos fala num projecto que não tem puto de relevância no universo que vai para além das pessoas que estão a trabalhar nele (e mesmo para estas, tenho dúvidas), pede uma estratégia de comunicação sabendo que aquilo consegue ter menos interesse do que os meandros da pesca à corvina e, não contente com isto, envia um e-mail a solicitar reunião com a entidade parceira para que possamos dar-lhe alguns inputs, "graças ao  know-how que temos nesta área".
 
Perante isto, o que fazemos é:
 
a) pegar no telefone e dizer-lhe que o nosso know-how diz-nos para esquecerem o assunto e continuarem com a vida deles, fazendo de conta que nada aconteceu;
 
b) fingir que aquilo tem alguma perspectiva de sucesso, embora reduzida, e que vamos fazer os possíveis para obter os melhores resultados, mesmo sabendo que vai ser um fiasco;  
 
c) ir à reunião e dizer-lhes na tromba que há coisas mais interessantes para ocuparem o tempo (o deles e o nosso), exemplificando, como se fossem crianças, com recurso a algumas ilustrações.
 
d) dizer que o problema não é deles. É nosso e que é melhor que esta relação fique por aqui porque precisamos de tempo para reflectir e encontrar-nos outra vez.

8 comentários:

  1. B? :) As outras, infelizmente parecem fazer parte dos sonhos mais positivos.

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  2. Já passei por isso -.- por isso é que desisti de agências de comunicação quando pude. Se calhar até nos conhecemos, Miss Caco!

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    1. Não, Laissez Faire... Miss Caco não trabalha numa agência de comunicação :-)

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  3. O certo a fazer era o A, mas na prática o que se acaba sempre por fazer é o B. lolol

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  4. Estou na mesma situação no meu trabalho. Como é que lhes digo para esquecerem algo que eles não vêm que só vai dar prejuízo!

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  5. lado dos financeiros, há dinheiro? Eles pagam? Então avança... O meu lado prático, não perco tempo com o que não interessa... afinal o tempo é tão precioso...

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  6. Hahahahahahahahahahahahhahahahahahahaha
    Fizeste-me rir em todas pah!
    O gift sou eu quando o meu marido se põe com projetos de implantes capilares surreais! Tá parvo ó quê???
    Hahahahahahahaha

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  7. premissa importante: depende do cliente.

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Deita cá para fora!