terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tenho uma confissão a fazer.

 

Os mais atentos sabem, tal como já comentei por aqui, que faço um curto percurso de carro para vir trabalhar. Durante o trajecto passo em seis rotundas que, além de serem redondas como o próprio nome indica, são praticamente todas seguidas. E não, para quem chegou agora, não moro em Viseu.
 
A questão que se coloca é simples: não respeito nenhuma.
 
Como passo todos os dias à mesma hora, não tenho dúvidas que haverá condutores que já me conhecem, mas a pensar nesses - não quero que lhes falte nada - ponho a música aos berros e começo a falar inglês para fazer de conta que não sou de cá.
 
O que se passa é que, depois do que aconteceu ontem à noite, receio não conseguir manter-me impune por muito mais tempo. Vai daí, esta manhã decidi que a partir de hoje vai ser diferente. Começo já logo, ao fim do dia quando for para casa. Vou-me portar bem e sigo direitinho pela fila certa, tal como fazem todos os outros.
 
Falo daquela fila comprida que fica ali no pára-arranca, onde só se perde tempo e em que nem sequer dá para distrair a olhar para o carro ao lado porque, ao lado, é precisamente onde está a tal faixa onde os carros passam sempre a abrir e a chegar ao destino bem mais depressa do que nós, como que a dizer: "És mesmo palhaço".
 
(...)
 
Vendo bem, para ganhar convicção e esta decisão parecer ainda mais determinada, vou fazer como com as dietas. Começo amanhã. Ou não... esperem. Já sei! Faço ainda melhor.
 
Meto no topo da lista das resoluções para 2015.

4 comentários:

  1. Fazes muito bem em deixar para 2015. E depois, quem sabe, para 2016.

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  2. Isso quer dizer que fazes as rotundas por fora quando deverias fazer por dentro?! Criminosa...

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    1. Isso quer dizer que entro pelas rotundas a dentro, assim à maluca, pelo lado que me dá mais jeito. :-)

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Deita cá para fora!